LANCE! Espresso: Palmeiras não esperou Ramírez e se vê perdido em sua própria pressa
Ao Palmeiras faltam convicção em uma filosofia de jogo e resiliência diante de turbulências

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Dirigentes do Palmeiras viajaram até o Equador para negociar com Miguel Ángel Ramírez, técnico do Independiente del Valle. Bases salariais e contratuais acertadas, até mesmo o pagamento de multa de rescisão não estava descartado.
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Mas o "sim" não tinha efeito imediato. Ramírez só toparia assumir o Verdão após o fim desta temporada, concluindo o trabalho com o time equatoriano, praticamente garantido nas oitavas da Libertadores e que também disputa o campeonato nacional.
O Palmeiras não concordou com o pedido e desistiu da contratação. A postura do treinador de 35 anos difere totalmente da política de um clube que, desde 2013, quando visitou a Série B pela segunda vez, não termina o ano sem mudança no comando, mesmo quando as temporadas foram vitoriosas. Ao Palmeiras faltam convicção em uma filosofia de jogo e resiliência diante de qualquer turbulência.
Carente destes atributos, foi assim que o clube contratou e depois descartou Felipão e Luxemburgo, os dois mais vitoriosos técnicos de sua história. O Palmeiras poderia esperar por Ramírez ou deixar que a pressa defina quem será a próxima vítima. A primeira opção já foi descartada.
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