Ex-Palmeiras traça paralelo entre Marcos e Carlos Miguel antes da final da Libertadores
Carlos Pracidelli relembra ídolo para comentar sobre goleiro do Verdão

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O Palmeiras enfrenta o Flamengo neste sábado (29), em Lima, pela decisão da Copa Libertadores. A sétima final continental do Verdão guarda uma coincidência com o primeiro título do clube, em 1999. Assim como naquele ano, quando Marcos precisou substituir Velloso, o atual goleiro Carlos Miguel terá a missão de assumir a vaga de Weverton.
Naquela temporada, Velloso era o goleiro titular do Palmeiras e atuou nos primeiros jogos da fase de grupos da Libertadores. Multicampeão pelo Verdão, ele sofreu uma lesão e foi substituído por um jovem em busca de espaço na equipe: Marcos. O jogador se destacou na campanha do título e se tornou um dos maiores ídolos da história alviverde.
Na atual temporada, a história se repete. Weverton, com uma trajetória vitoriosa no Verdão, sofreu uma fissura na mão esquerda e ficou de fora das semifinais da Libertadores. Para o seu lugar, entrou Carlos Miguel, recém-chegado ao Palmeiras, que deve jogar a decisão contra o Flamengo.
Carlos Pracidelli, ex-preparador de goleiros do Verdão na época da primeira Libertadores, comentou o paralelo entre as histórias, relembrou a ascensão de Marcos e destacou um ponto fundamental para Carlos Miguel na decisão: a preparação mental.
- O paralelo seria que tanto o Marcos, naquela época, quanto o Carlos Miguel atualmente, substituíram dois goleiros fantásticos. Marcos substituiu o Veloso, e agora o Carlos Miguel tem a missão de substituir o Weverton, são dois grandes goleiros. Tenho certeza que assim como aconteceu com o Marcos, o Rogério, que é o preparador de goleiros do Palmeiras, também vem trabalhando não só a parte física e técnica do Carlos Miguel, mas também a parte mental, todos nós somos sabedores que é um título importantíssimo para as duas equipes, e que todos os detalhes tem que ser muito bem cuidados - disse em entrevista exclusiva ao Lance!.
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Trajetória de sucesso
Pracidelli ganhou notoriedade pela parceria com Felipão, tanto em suas atuações pelo Palmeiras quanto na Seleção Brasileira. No entanto, sua história com o Verdão começou ainda antes, em 1992, quando iniciou seu trabalho no clube. Ele teve diversas passagens ao longo dos anos, sendo a última em 2019.
Com experiência no Verdão, o ex-preparador analisou a chegada de Carlos Miguel. Ele comentou que a desconfiança da torcida, motivada pelas passagens do goleiro pelo Corinthians e pelo Nottingham Forest, na Inglaterra, não diminuiu as boas atuações recentes do jogador pelo Palmeiras. Desde sua chegada, o arqueiro disputou dez partidas e sofreu nove gols.
- É lógico que a contratação do Carlos Miguel, em função dele ter jogado no Corinthians, pelo fato dele ter ido para a Inglaterra, não ter sido titular lá, isso trouxe, talvez, a torcida tenha sentido, não digo negativa, mas uma desconfiança. Acredito que as partidas que ele tem feito trazem segurança para que o Palmeiras faça um grande jogo diante do Flamengo - disse Pracidelli.

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