L! Espresso: Abel Ferreira tem que perseguir mais a bola do que o grito

O treinador ultrapassou o limite na derrota para o São Paulo na final do Paulistão

Abel Ferreira encara Liziero na final do Paulistão
Abel Ferreira encara Liziero na final do Paulistão (Foto: Rubens Chiri / SPFC)

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A quantidade de cartões já chamava a atenção, mas a encarada em Liziero, do São Paulo, na final do Campeonato Paulista, ultrapassou o limite. Abel Ferreira tem muito crédito pelas conquistas no Palmeiras, é um técnico que trouxe ao clube uma necessária mudança de conceitos e filosofia de jogo, mas precisa melhorar o seu controle emocional para não ficar (ainda mais) marcado com a arbitragem.

O treinador foi expulso logo no seu terceiro jogo pelo Verdão, levou vermelho também na decisão da Supercopa, contra o Flamengo, e acumulou diversos cartões amarelos com cobranças acima do razoável, às vezes até em lances banais de partida. Este nervosismo fora do tom passa para jogadores, tirando o foco do que realmente importa.

O Palmeiras de Abel precisa aprender a sair de situações adversas quando tem seu esquema encurralado pelo rival. A final do Paulistão lembrou o Mundial de Clubes, quando o Palmeiras parecia não saber o que fazer e levantava bolas para o alto de forma aleatória.

Dono de um elenco valioso, classificado às oitavas de final da Copa Libertadores e protagonista de tudo o que vem disputando desde a temporada passada, o Palmeiras tem que perseguir mais a bola do que o grito.

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