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Três jogadores estrangeiros do Palmeiras passaram por apuros na tarde desta quinta-feira, na Zona Oeste de São Paulo. O argentino naturalizado paraguaio Lucas Barrios e os argentinos Cristaldo e Pablo Mouche sofreram um assalto à mão armada quando estavam num táxi, chamaram a polícia e foram escoltados até a Academia de Futebol.
A reportagem do LANCE! identificou, às 16h20, os três atletas conversando com policiais militares na frente de uma concessionária localizada na Lapa, próxima do Allianz Parque. Após os PMs tomarem nota de declarações do trio palmeirense, duas motos da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) e um automóvel da corporação escoltaram o táxi dos atletas até o centro de treinamento alviverde, localizado na Barra Funda.
Nesta sexta-feira, Cristaldo contou aos jornalistas que acompanhavam o treino do Palmeiras na Academia mais detalhes sobre o ocorrido. Após a vitória dessa quarta-feira, no Maracanã, sobre o Fluminense, a delegação do Palmeiras desembarcou no Aeroporto de Congonhas aproximadamente às 15h de quinta. Como o elenco estava de folga, Barrios, Cristaldo e Mouche pegaram juntos um táxi do aeroporto. Durante o trajeto, foram abordados por um motoqueiro. Cristaldo, que falava ao telefone, ofereceu o celular, mas o bandido optou pelo relógio do atacante. O trio decidiu estacionar o táxi para então solicitar socorro à polícia. A suspeita é de que a moto perseguiu o táxi dos jogadores desde o aeroporto.
Os jogadores entraram na concessionária para aguardar a chegada das viaturas. Segundo relato de um funcionário da loja, os palmeirenses "estavam bastante apavorados e mal conseguiam falar" e "preferiram ser levados à Academia com medo de ainda estarem sendo perseguidos". Nada mais grave, porém, ocorreu com o trio.
*Nota atualizada às 17h11 desta sexta-feira
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