Abel Ferreira leva multidão de torcedores do Palmeiras para a Bienal do Livro e é ovacionado

Técnico do Verdão participou de evento com o Embaixador de Portugal no Brasil e depois fez uma sessão de autógrafos de seu livro para 120 privilegiados


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A fase do Palmeiras dentro de campo é ótima e muito dela é fruto do trabalho de Abel Ferreira, que virou um ídolo do torcedor. Essa idolatria pôde ser vista na noite desta quinta-feira, na Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, onde o treinador participou de um evento que reuniu uma multidão de palmeirenses. O treinador foi ovacionado e se emocionou ao falar de sua família e do clube. Além disso, ele participou de uma sessão de autógrafos de sua obra.

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Neste ano, a Bienal do Livro tem como país convidado Portugal, o que casou perfeitamente para o convite para Abel participar de um bate-papo com o embaixador português no Brasil, Luís Faro Ramos. A conversa se desenvolveu sobre futebol, família, objetivos e a importância da educação. No local, uma estimativa de mais de 500 pessoas - a maioria alviverdes - estiveram presentes para assistir.

Apesar da dificuldade de encontrar o local e das informações desencontradas fornecidas pela organização do evento, muita gente pôde acompanhar atentamente cada palavra de Abel, que quando chegou para a conversa, levou a plateia ao delírio, como se fosse uma mega celebridade entrando no palco de um festival de música.

Muitas crianças e idosos puderam ser vistos no local. A cada fala do treinador palmeirense, uma salva de palmas generosa, principalmente quando ele se emocionou ao falar de sua família, chegando até mesmo a ir às lágrimas ao tocar no assunto. Outro tema que o fez cair em emoção foi quando falou do amor que sente pelo Palmeiras e a identificação inexplicável que teve com o clube.

Abel Ferreira - Bienal do Livro
Abel durante o evento na Bienal (Foto: Reprodução/TV Palmeiras)

Em uma de suas respostas na conversa com Luís Faro Ramos, Abel Ferreira falou de seu comportamento na beira do campo. O treinador disse ser um coração mole, mas quando apito soa, ele se transforma.​

- Eu sou o coração mais mole que existe, mas eu me transformo, não sei explicar, quando o árbitro apita. As pessoas olham e dizem "vai ver o que fez, isso não é exemplo para ninguém". Volto para casa, vejo o vídeo e fico com vergonha de mim. Eu não consigo, tenho me esforçado, mas algumas coisas são mais fortes do que eu - declarou.

Depois de cerca de 40 minutos, o evento foi encerrado. O tempo curto foi bastante lamentado pelas pessoas, que cantaram o nome do treinador quando ele deixou o palco. No entanto, ainda não era o momento de ir embora da Bienal do Livro, já que logo em seguida ele se deslocou para outro compromisso com a organização do evento.

Durante a semana, o site da Bienal abriu inscrição para senha para uma sessão de autógrafos com Abel Ferreira, algo que acabou em segundos, uma vez que apenas 120 privilegiados foram escolhidos para terem seus livros "Cabeça fria, coração quente" autografados pelo treinador. O local destinado para a sessão foi modificado por conta do alto número de pessoas, mas o desencontro de informações foi grande, muitos não conseguiam encontrar o novo espaço.

Até mesmo a imprensa teve dificuldades para acessar o local e não pôde fazer imagens próximas de Abel autografando os livros. Vale destacar que não era permitido levar camisas ou qualquer outro objeto para o treinador assinar, nem mesmo selfies poderiam ser feitas. A fila se estendeu por pelo menos três horas até cessar. O comandante palmeirense não concedeu entrevista aos jornalistas.

Multidão Abel Ferreira - Bienal do Livro
Multidão de palmeirenses (Foto: Alexandre Guariglia/Lancepress)

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