Wrestling brasileiro faz sua melhor campanha no Pan-Americano

Giullia Penalber fatura bicampeonato e a modalidade indica surgimento de <br>nova geração masculina para futuras edições dos Jogos Olímpicos<br>

Giullia Penalber com medalha de ouro (Foto: Tony Rotundo /UWW)
Giullia Penalber com medalha de ouro (Foto: Tony Rotundo /UWW)

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O wrestling brasileiro encerrou Pan-Americano de Wrestling 2021 com 16 medalhas e a melhor campanha da história da modalidade no torneio continental, disputado no ginásio Teodoro Palácio Flores, na Cidade da Guatemala, Guatemala.

O estilo livre feminino faturou oito medalhas; o estilo greco-romano seis medalhas e o estilo livre masculino duas medalhas. Giullia Penalber foi bicampeã da categoria 57kg e eleita melhor atleta da competição no estilo livre feminino. O torneio contou com a participação de 16 países das Américas.

Os Estados Unidos venceram os três estilos do torneio. No Greco-romano e no livre feminino, o Brasil ficou com o segundo lugar por equipes, seguido de México e Canadá, respectivamente. O livre masculino nacional fechou na sexta colocação.

- O torneio marca o início de um novo ciclo olímpico: Paris 2024. No início do mês disputei a seletiva Mundial para Tóquio e pude corrigir os erros. Nesta primeira competição tudo deu certo com o bicampeonato Pan-americano e ainda a sapatilha de ouro de melhor atleta da competição. Laís Nunes tinha comentado comigo da possibilidade de vencer o prêmio individual, mas não imaginava e fiquei grata e surpresa ao mesmo tempo - afirmou Giullia, que venceu as cinco lutas que disputou no torneio e derrotou inclusive a mexicana classificada para Tóquio, Alma Escoto.

No estilo greco-romano, destaque para Joilson Júnior que subiu de categoria da 67kg para 77kg e estreou com a medalha de prata na nova divisão. Calebe Corrêa completou 24 anos no dia em que ganhou a medalha de bronze na categoria 67kg e Igor Queiroz, de 20 anos, levou a medalha de bronze na classe 97kg.

No estilo livre, o cearense Marcos Siqueira, 24 anos, ficou com a prata na categoria 65kg e Thales Alves Reis, bronze na divisão 86kg. O estilo livre não subia ao pódio em duas categorias na mesma edição de Pan-americano desde 2008, quando os irmãos Adrian e Antoine Jaoude medalharam em Colorado Springs, Estados Unidos.

A equipe nacional ainda teve a árbitra Gisele Sabrina eleita a melhor do torneio entre homens e mulheres. É a primeira vez que uma juíza feminina é eleita a número um da arbitragem no Pan-americano de Wrestling.

- Ficamos felizes com o recorde de medalhas do primeiro Pan da gestão e principalmente de ver uma renovação nos estilos masculinos e novos nomes no estilo livre feminino também. Das 16 medalhas, 14 foram em categorias olímpicas e os vice-campeonatos por equipes demonstram a importância de participarmos com maior número de atletas possível nos torneios. Ainda tivemos a melhor árbitra do torneio, o que indica crescimento na arbitragem também. Gostaria de parabenizar, atletas, treinadores e Federações pelo trabalho e apoio no torneio - comemorou Flavio Cabral Neves, presidente da Confederação Brasileira de Wrestling, que acompanhou presencialmente a equipe nacional no primeiro Pan-americano de sua gestão.

Confira todas as medalhas da equipe nacional no Pan-Americano de Wrestling

Estilo greco-romano
Marat Garipov – 60kg - bronze
Calebe Corrêa – 67kg – bronze
Joílson Júnior – 77kg – prata
Ronisson Brandão – 87kg – bronze
Igor Queiroz – 97kg – bronze
Isaque Conserva – 130kg – bronze

Estilo livre feminino
Kamila Barbosa – 50kg – bronze
Sabrina Gama – 53kg – bronze
Giullia Penalber – 57kg – ouro
Karoline Santana – 59kg – bronze
Laís Nunes – 62kg – prata
Grabriela Rocha – 68kg – bronze
Brenda Aguiar – 72kg – bronze
Aline Silva – 76kg – bronze

Estilo livre masculino
Marcos Siqueira 65kg – prata
Thales Reis 86kg – bronze

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