Superliga 2022/23: CBV anuncia que clubes perderão pontos em caso de discriminação

Nova regra fará com que clubes percam um ponto por conta de atos discriminatórios vindos das quadras ou das torcidas

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Atos preconceituosos contra população LGBTQIA+ serão punidos (Foto: Reprodução/Globo Esporte)

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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou que os clubes perderão pontos se não tomarem medidas em caso de discriminações de qualquer natureza, sejam racistas, homofóbicas, transfóbicas, etaristas ou capacitistas. As equipes masculinas e femininas perderão um ponto. A decisão dos casos serão confirmadas pelo STJD.

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As medidas valem para todos: torcedores, atletas, treinadores, dirigentes, comissão técnica. Elas vêm para diminuir o preconceito dentro do esporte.

Alguns atletas, como Wallace, campeão olímpico e jogador do Cruzeiro, já sofreram com os comentários preconceituosos vindos de fora das quadras. O oposto do Cabuloso apoia a nova regra imposta pela CBV.

Em entrevista concedida ao Grupo Globo, a ponteira do Osasco Tiffany, primeira mulher trans a disputar uma partida oficial de Superliga, disse o que pensa sobre a medida.

- Isso não é chororô, não é mimimi, até porque isso tira a vida de muitas pessoas e acaba com carreira de atletas. As pessoas usam a internet ou, às vezes, a própria câmera para nos atacar, e esquecem que nós somos pessoas, seres humanos, que sofremos muito com as coisas que falam dentro e fora de quadra. Queremos também respeito, que é muito importante - destacou a atleta.

A nova edição da Superliga masculina estreia nesta sexta-feira, em duelo entre Rede Cuca e Sada Cruzeiro, às 20h30. A categoria feminina da competição se inicia na próxima semana, no dia 28 deste mês, com o confronto entre Sesc/RJ - Flamengo e Osasco.

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