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‘Quase brasileira’ integra barco chinês na Volvo Ocean Race

A holandesa criada no Brasil Carolijn Brouwer e a francesa Marie Riou somam cinco participações olímpicas

'Quase brasileira' integra barco chinês na Volvo Ocean Race 2017-18
imagem cameraCarolijin participou da Volvo Ocean Races duas vezes
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 16/03/2017
15:00

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A equipe do Dongfeng Race Team anunciou a contratação de duas velejadoras para a edição 2017/18 da Volvo Ocean Race. A holandesa criada no Brasil, Carolijn Brouwer, e a francesa Marie Riou integram o barco chinês na regata. As velejadoras que somam ao todo cinco participações em olimpíadas, foram chamadas pelo comandante francês Charles Caudrelier para se juntar a Jerémie Beyou (França), Stu Bannatyne (Nova Zelândia) e Daryl Wislang (Nova Zelândia).

A holandesa Carolijn Brouwer fala perfeitamente o português. A atleta foi criada em solo brasileiro, mais precisamente em Niterói (RJ) e Belo Horizonte (MG). Foi com a família Grael que a holandesa de 43 anos aprendeu as manhas da modalidade. Em seu país, Brouwer é apontada como uma das melhores da modalidade, com três participações olímpicas. 

- Estou muito orgulhosa de fazer parte da equipe. Uma das razões pelas quais eu queria me juntar ao Dongfeng Race Team é por causa de seu forte espírito de equipe. A Volvo Ocean Race é única. É um desafio físico e mental. Minha meta será vencer a regata - disse Carolijn.

A outra atleta contratada pelo Dongfeng Race Team é a francesa Marie Riou, de 35 anos. Com duas olimpíadas no currículo - uma delas a Rio-2016, na classe NACRA 17 - a velejadora conta com quatro títulos mundiais na categoria. Riou fará sua estreia na Volta ao Mundo.

- Eu queria participar da Volvo Ocean Race desde os meus 10 anos de idade. Embora a minha principal experiência seja nas regatas costeiras, sempre sonhei em navegar pelo mar adentro.

A dupla foi escolhida depois de uma série de testes e análises dentro e fora d'água na Austrália e Portugal. Charles Caudrelier, que será skipper do Dongfeng pela segunda vez consecutiva, aprovou as duas velejadoras escolhidas.

- Eu chamei a Carolijn, pois ela nos venceu várias vezes quando integrava o Team SCA nas In-Port Races. Ela trabalha muito bem no leme e tem um passado olímpico de sucesso. Isso lhe deu velocidade e conhecimento do momento certo de imprimir essa rapidez.

Sobre Marie Riou, o comandante elogiou sua experiência olímpica e seus conhecimentos de vela.

- Ela é da Bretanha (região da França com tradição em vela oceânica), tem força e está acostumada a velejar com os caras.

A classe NACRA é a única do calendário olímpico que exige um velejador e uma velejadora

A seleção de Brouwer e Riou é o primeiro sinal de que a mudança de regra, trazida pela Volvo Ocean Race nesta edição, terá um impacto significativo na modalidade. As equipes masculinas serão limitadas a apenas sete atletas, mas os times que incluírem mulheres poderão escolher algumas combinações, incluindo sete homens e mais uma ou duas mulheres e cinco homens e cinco mulheres. O restante da equipe do Dongfeng será anunciado nos próximos dias.

O Dongfeng é um dos três times confirmados até o momento ao lado de Team AkzoNobel (Holanda) e MAPFRE (Espanha). A quarta equipe será anunciada até o fim de março.

A regata começa em 22 de outubro em Alicante e passará por Lisboa, Cidade do Cabo, Melbourne, Hong Kong, Guangzhou, Auckland, Itajaí, Newport Rhode Island, Cardiff e Gotemburgo, antes do grande final em Haia, no fim de junho.

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