Papo com Helio Castroneves: ‘Em 2021, vou correr na Indy e no IMSA’

Piloto, que já havia confirmado presença na Fórmula Indy no ano que vem pela Meyer Shank Racing, também disputará as provas longas pela Wayne Taylor Racing 

Helio Castroneves (Foto: Divulgação)
Helio Castroneves definiu seu futuro para 2021 (Foto: Divulgação)

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Olá, tudo bem com vocês? Espero que sim!

Hoje eu tenho outra novidade para contar. Lembram-se que já havia contato aqui que vou correr de Fórmula Indy no ano que vem pela Meyer Shank Racing, disputando seis etapas por essa equipe que fica sediada em Ohio? Mas faltava definir meu futuro no IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

Agora, porém, é com muita satisfação que anuncio que disputarei as provas longas pela Wayne Taylor Racing, que é a equipe do pai do meu companheiro de equipe Penske nesses últimos três anos, o Ricky Taylor. Com o término do programa Acura, o Ricky voltou para a equipe da família, onde estava quando o Roger Penske o contratou para fazer dupla comigo no Acura Team Penske.

A dupla titular da Wayne Taylor Racing será formada pelo Rick e pelo Filipe Albuquerque, piloto português de uma carreira incrível. Já eu e o Alexander Rossi participaremos das provas longas como Daytona (24 horas), Sebring (12), Road Atlanta (10) e Watkins Glen (6).

Além de estar numa equipe que já acumulou grandes conquistas, outro ponto importante dessa nossa parceria é que pilotaremos o mesmo carro da Acura, o ARX-05 DPi, com o qual Ricky e eu fomos campeões esse ano. É que a Acura, depois do término do programa com a Penske, quando tínhamos dois carros, preferiu modificar o formato de sua participação. Assim, terá um carro na Wayne Taylor Racing e outro na Meyer Shank Racing.

É importante explicar que meu acordo com o Mike Shank é somente para a Fórmula Indy e ele não colocou empecilhos para eu correr com Wayne Taylor. Quer dizer, terei dois programas distintos em duas equipes muito boas. Dessa forma, o meu calendário para 2021 já está composto por 10 etapas, o que é mais do que eu corri nesse ano por causa da pandemia.

Para terminar, amanhã aqui nos Estados Unidos será Thanksgiving, que é o feriado mais tradicional, muito especial porque tem como principal característica a reunião das famílias. É um feriado prolongado, pois acontece na quinta-feira e emenda com o final de semana.

Por tudo o que está acontecendo, esses serão dias muito diferentes para muita gente. O convívio prejudicado por conta das medidas de distanciamento, muita gente vivendo de perto com a doença, dificuldades para viajar e tantos outros fatores fazem doer o coração.

Basta olhar os números da pandemia para ter certeza de que se trata de uma tragédia em escala global. Ninguém pode menosprezar seus efeitos diante de tantas mortes e casos de contaminados. Mesmo agora, quando estamos às portas de completar um ano diante desse pesadelo, há mais e mais vitimas em todos os cantos do mundo.

Mas, mesmo nesses dias difíceis, acho que é momento para agradecer por continuarmos vivos, com saúde, tirando uma lição de cada adversidade e, também, de redobrar as atenções para que possamos fazer melhor ainda a nossa parte.

Forte abraço a todos, cuidem-se e até semana que vem.

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