Opinião: a democratização do esporte no Brasil além de Rio e São Paulo

'Por meio do esporte, os pequenos brasileiros aprenderão, primeiro, a sonhar. Depois, a transformar os sonhos em realidade'

Liga Nescau - Democratização do esporte
(Foto: Divulgação)

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Com o perdão pelo trocadilho sobre a “Terra da Garoa”, dizer que São Paulo é uma potência é chover no molhado. O estado mais rico e produtivo do Brasil é também o maior garimpeiro de medalhas no esporte. Desde o início da história olímpica brasileira, São Paulo detém o maior número de pódios. São 177, com direito a 46 ouros. Essa conta leva em consideração a quantidade de atletas que obtiveram sucesso na maior competição mundial. Nesse ranking regional, a vice-liderança é do Rio de Janeiro, com 89 medalhistas.

Esses números servem para dimensionar a necessidade de se pensar em Brasil além do eixo São Paulo-Rio em termos esportivos, especialmente no esporte de base. A Nestlé promove a Liga Nescau desde 2013. Começou em São Paulo, onde ainda mantém sua base, recebendo mais de 10 mil atletas em 2019. Contudo, neste ano, pela primeira vez, ampliou fronteiras para os estados do Rio Grande do Sul e Pernambuco, reunindo mais de três mil meninos e meninas entre Porto Alegre e Recife.

Assim como os dados dos pódios olímpicos do Brasil, os números da Liga Nescau também servem para dimensionar outra realidade: a de que há uma demanda reprimida de incentivo à atividade física para crianças em todo o país. O sucesso consolidado em São Paulo e a grande adesão em estados do nordeste e do sul comprovam que o investimento em esporte gera retorno. Retorno em saúde, qualidade de vida, educação e propósito para as futuras gerações, que aprenderão as lições do esporte, como coragem, autonomia, confiança, disciplina, persistência, responsabilidade, superação, entre outras.

Por meio do esporte, os pequenos brasileiros aprenderão, primeiro, a sonhar. Depois, a transformar os sonhos em realidade. É nossa responsabilidade cuidar para que as futuras gerações tenham a possibilidade de se desenvolver. Seguiremos fazendo a nossa parte, oferecendo ferramentas para esse desenvolvimento. Isso significa levar a nossa competição estudantil para mais regiões do país em 2020.

Rodrigo Lopes é Head de Marketing de Bebidas da Nestlé.

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