NBB: Com muita criatividade, Torneio de Enterradas tem vitória de Mogi

Atleta do Paulistano foi responsável pelas finalizações mais plásticas, enquanto seu rival na decisão, Guilherme Teichmann abusou da criatividade na competição

Mogi voou para conquistar o título do Torneio de Enterradas, em Mogi das Cruzes (Foto: Divulgação/NBB)
Mogi voou para conquistar o título do Torneio de Enterradas, em Mogi das Cruzes (Foto: Divulgação/NBB)

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Em todos os "Fim de Semanas" das Estrelas de qualquer campeonato de basquete do mundo, o "Torneio de Enterradas" é o principal atrativo. No NBB, não poderia ser diferente. Na competição disputada em Mogi das Cruzes (SP), o título ficou com Mogi (que apesar do nome, não é da cidade, e sim de Mogi Guaçu), do Paulistano, pela primeira vez em sua carreira.

O que mais chamou a atenção, dessa vez, foi a maior criatividade dos competidores, em enterradas que tiveram desde a participação de mascotes, até selfies antes da finalização (veja abaixo).

Selfie da vitória na primeira fase do Desafio de enterradas! Vai #ZicaDasDunk! #RioClaroBasquete #RugeForte #ProtegidosPelaTradição

Uma foto publicada por Rio Claro Basquete (@rioclarobasqueteoficial) em

O TORNEIO:

Na semifinal, Guilherme Teichmann, do Rio Claro, foi o primeiro a tentar sua enterrada, com uma mão após um "passe para a tabela". Coimbra (atual campeão), do Brasília, foi o segundo, enterrando com um giro de 360º. O atleta brasiliense venceu a primeira parte.

Na segunda tentativa dos dois, Teichmann recebeu um passe do mascote de seu time, Leônidas, e enterrou após um belo giro. Já Coimbra chamou seu companheiro Deryk, que bateu a bola na tabela, enquanto o gigante enterrou de costas com as duas mãos. Ponto para o paulista.

Em busca do terceiro ponto, o rioclarense inovou. Jogou a bola para trás, tirou uma selfie com o mascote e, na volta, enterrou com as duas mãos. Coimbra, por sua vez, tentou uma bola simples, quase igual à sua segunda tentativa. Pela criatividade, vitória de Teichmann, que passou para a decisão.

Na outra semi, Mogi, do Paulistano, abriu a série com uma belíssima enterrada com uma mão, saltando quase da linha de lance livre. Jimmy, do Mogi das Cruzes, não deixou por menos: saltou ainda mais alto, trocou a bola de mãos e cravou com força. Vitória do dono da casa.

Na segunda chance, Mogi voltou a fazer bonito, saltando por sobre seu companheiro de time Toyloy, de 2m03. Jimmy, por sua vez, fez uma jogada mais simples. Assim, o duelo ficou empatado entre os dois.

No tiebreaker, um duplo giro de Mogi e uma enterrada com as duas mãos levantou a torcida, ainda que ele fosse rival do atleta da casa. Jimmy colocou a bola por entre as pernas e, de costas, enterrou com as duas mãos. Mesmo assim, o jogador da casa foi eliminado, com o voto derradeiro vindo pelas mãos de Alex Garcia (do Bauru), que foi muito xingado pela torcida mogiana.

Na decisão, mais criatividade. Teichmann colocou o mascote de seu time deitado até a linha de lance livre e saltou da marca. Já Mogi deu novamente um duplo giro, com o corpo e mãos, e enterrou com apenas uma das mãos.

Com cinco votos dos juízes - o ginasta Arthur Zanetti, o pentacampeão da NBA Ron Harper, a jogadora Érika, o ala Alex, e o apresentador Ivan Moré -, o título ficou com Mogi, do Paulistano.

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