Mercedes nega ‘traição’ a Hamilton por priorizar Antonelli na F1
Toto Wolff deixa claro que sempre houve transparência nas negociações
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O decisão de Lewis Hamilton de deixar a Mercedes ao final da temporada 2024, antes do término do contrato vigente, para se unir à Ferrari no ano que vem foi, sem dúvida, a maior movimentação do mercado recente da Fórmula 1, e Toto Wolff garantiu não ter arrependimentos por priorizar o pupilo Andrea Kimi Antonelli ao incluir uma cláusula de saída no contrato do heptacampeão. O dirigente, aliás, deixou claro que o time sempre agiu com transparência, portanto “não houve traição”.
O próprio Wolff admitiu, ainda em fevereiro deste ano, que não quis correr o risco de perder Antonelli da mesma forma como havia sido com Max Verstappen. Em 2014, o austríaco teve a chance de contratar o ainda adolescente neerlandês, porém não teve como garantir um assento para ele, já que tinha Hamilton e Nico Rosberg formando a dupla titular.
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Verstappen, então, foi parar na Red Bull aos 17 anos, e o resto é história.
- Perdemos, então, um jovem piloto, e todo mundo pôde ver o quão bem-sucedido ele se tornou. Precisamente por termos um piloto jovem guiando em altíssimo nível no horizonte, eu gostaria de deixar essa opção aberta - explicou em entrevista à TV austríaca ORF na ocasião.
Como se sabe, Hamilton acionou a liberação, pondo fim a um dos casamentos mais bem-sucedidos da história da categoria, que rendeu oito títulos de Construtores e seis de Pilotos para o #44. Seis meses após admitir que deixou Lewis livre por medo de perder Antonelli, Wolff foi questionado pelo site da emissora britânica BBC se havia arrependimentos.
“Não (houve arrependimentos). Decidimos por isso como equipe e sempre fomos muito transparentes com Lewis. E o lado bom é que ele consegue se colocar no lugar e entender o que queríamos fazer. Portanto, nesse aspecto, não há ressentimentos, não há traição - salientou.
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A expectativa para a chegada definitiva de Hamilton à Ferrari já é enorme, tanto que a aficionada torcida do Cavallino Rampante deu uma pequena prova do que virá em 2025 durante a passagem da F1 pela Itália, última corrida disputada até o momento. Wolff acredita que a mudança só fará bem ao britânico de 39 anos.
- Mudar também foi para o bem dele. Essa foi a maior jornada de um piloto em uma equipe. Foram 12 anos, ao todo. Talvez ele precisasse, de certa forma, mudar e se reinventar - seguiu.
- Ser piloto Ferrari é superprestigioso. Talvez para nós, como equipe, também seja importante nos emanciparmos e seguirmos em uma direção diferente - finalizou Wolff.
A Fórmula 1 volta de 13 a 15 de setembro em Baku, para a disputa do GP do Azerbaijão, 17ª etapa da temporada 2024.
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