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‘Jogos de Tóquio podem não ser convencionais’, admite Comitê

Organizadores e COI ainda batem cabeça sobre como solucionar os custos do adiamento

Presidente do Comitê Tóquio-2020, Toshiro Muto (ao centro) projeta novos cortes (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP)
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O CEO do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020, Toshiro Muto, admitiu que os organizadores projetam um evento "não convencional" em comparação com o que o mundo se acostumou a assistir. A entidade ainda faz as contas para determinar onde cortar despesas desde o anúncio do adiamento para o ano que vem, feito há quase dois meses.

- Os Jogos que poderemos ter em um ano podem não ser convencionais como outras Olimpíadas e Paralimpíadas que tivemos até agora - disse Muto, que evitou traçar um cenário detalhado das competições caso a pandemia da COVID-19 não seja efetivamente controlada até julho do ano que vem.

Algumas ações do evento, como o revezamento da tocha olímpica, já se encontram no radar do Comitê entre os itens que sofrerão cortes. Mas existe a preocupação sobre o avanço do novo coronavírus.

- Estamos olhando para todas as áreas possíveis. É hora de revisarmos o que é essencial para os Jogos. O que são itens que precisamos ter? Acho que podemos chegar a novos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, algo que é único para Tóquio - falou. 

Os Jogos Olímpicos foram remarcados para o período entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, e os Jogos Paraolímpicos para 24 de agosto a 5 de setembro do mesmo ano.

O custo do adiamento tem causado desconforto político no Japão, agravado pela crise econômica no país, decorrente da pandemia. A imprensa local afirma que a relação entre COI e Comitê Organizador também está estremecida. 

Na quinta-feira, o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, previu que o adiamento custaria à entidade US $ 800 milhões, dos quais US$ 150 milhões formarão um "pacote de ajuda" para o Movimento Olímpico, e o restante será reservado para a organização dos Jogos. Mas a maioria dos custos adicionais deve ser coberta pelo Japão nos termos do contrato da cidade anfitriã assinado com o COI, em 2013.