Ícones olímpicos do judô recebem homenagem da nova geração no Rio

CBJ promove encontro com direito a treino entre promessas e campeões aposentados

Credenciamento evento medalhista
Medalhistas olímpicos do judô recebem homenagem da nova geração (Foto: Divulgação/flickr.com/oficialcbj)

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A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) promoveu um encontro para lá de inspirador entre a nova e as velhas gerações do judô nacional. Nesta terça-feira, astros como Aurélio Miguel, Rogério Sampaio e Chiaki Ishii receberam quimonos personalizados nas cores das medalhas conquistada como homenagem por seus feitos no Centro de Educação Física Adalberto Nunes, da Marinha, onde a Seleção vem treinando.

Até hoje, a modalidade deu 19 medalhas ao Brasil. A primeira foi de Chiaki, o bronze nos Jogos de Munique (ALE), em 1972, na categoria até 93kg. A mais recente é a de Rafael Silva, o Baby, acima de 100kg. Estiveram presentes 18 astros olímpicos. Dono do primeiro ouro do Brasil na modalidade, Aurélio Miguel (até 95kg) lembrou a importância dos atletas do passado.

– Foi uma felicidade grande conquistar minha medalha. Mas é como eu sempre falo. Não teria conseguido sem o Ishii, o (Walter) Carmona, o Douglas Vieira e outros. Acho que a minha incentivou diversos judocas, como o (Rogério) Sampaio, e hoje temos 16 atletas consagrados em Jogos Olímpicos – disse Aurélio Miguel.

De todos os medalhistas, somente Felipe Kitadai, bronze em Londres (até 60kg), não compareceu. Na última segunda-feira, ele sentiu dores no ombro esquerdo durante os treinamentos no Cefan e já e viajou para São Paulo, sua cidade natal, onde fará um tratamento. O judoca ainda luta por uma vaga na Olimpíada do Rio.

Os veteranos receberam os quimonos das mãos de atletas das categorias de base do Brasil. A cerimônia contou com o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, do Ministro do Esporte, George Hilton, e do Ministro da Defesa, Aldo Rebelo. Ao fim, houve até um pequeno treino com a participação da nova e da velha geração.

–  Os mais novos olham para a gente e parecem achar que somos intocáveis. Todos tietam e têm um carinho enorme. Cada um é reconhecido por uma qualidade. O Aurélio era um atleta técnico e muito estrategista. Eu sou reconhecido pela boa postura no dojô, de boa movimentação. Buscava o ippon incessantemente. Ficamos envaidecidos – disse Rogério Sampaio, ouro em Barcelona-1992 na categoria até 65kg.

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