Jovens de projetos sociais do Rio assistem ao Rio Open 2018
Alunos que fazem parte da iniciativa do Governo do Estado voltada para esporte, assistem às partidas do torneio e são recebidos por Rogério Dutra Silva, tenista número dois do país

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A Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude do Rio levou 90 jovens de três projetos sociais para o Rio Open 2018. Os escolhidos para o evento fazem aulas de tênis e futebol em comunidades do Rio. A iniciativa do Governo do Estado tem como objetivo aproximar a modalidade do público que nem sempre tem acesso às competições de grande porte.
Cabe ressaltar que os projetos sociais, em questão, funcionam em quadras públicas da Zona Oeste. Parque Leopoldina, em Bangu, e Quero Tênis, em Campo Grande, atendem cerca de 100 crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 17 anos. Os alunos que participam do Centro de Referência da Juventude do Complexo do Alemão e do Fumacê, em Realengo, também conheceram as dependências do Jockey Club Brasileiro e assistiram a partida da quadra central entre os argentinos Federico Delbonis e Diego Schwartzman.
O secretário Thiago Pampolha comentou a importância dessa experiência para os jovens. Ele também ressaltou que essas ações podem impulsionar a carreira e a visão de mundo dos atletas mais novos.
- É muito bacana para nós, da Secretaria, alimentar o sonho dessas crianças e jovens que nunca tiveram oportunidade de saírem de suas comunidades. Trazê-las para conhecer um evento desta magnitude, como o Rio Open, além de terem contato com atletas renomados, como o Rogério Dutra, e ainda, terem assistido a uma das principais partidas do torneio, são coisas que elas jamais vão esquecer. Temos a certeza de que, a partir desta experiência, essas crianças e jovens, que são de projetos sociais de iniciação esportiva, terão muito mais vontade e mais chance de seguir na carreira de atleta – afirmou Pampolha.
Um dos alunos do projeto do Parque Leopoldina, Pedro Cardoso assistiu pela primeira vez a competição de tênis. Com 12 anos, Pedro relatou a sua rotina de treinos no esporte e disse ser fã de Roger Federer.
- Além das duas vezes na semana que são as aulas, sempre que posso estou na quadra para treinar. Esta é minha primeira vez no Rio Open e queria que o Federer, que acabou de se tornar o número 1 do mundo, tivesse vindo. Mas só de ver outros atletas tão bons quanto ele já gostei bastante – contou Pedro.
O grupo foi recebido pelo tenista Rogério Dutra Silva, número dois do Brasil e o 106º no ranking mundial. O brasileiro, que disputou a chave principal do Rio Open na última segunda-feira, chegou a fazer uma partida equilibrada contra o espanhol Albert Ramos Viñolas, mas acabou perdendo na estreia.
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