Edição mais quente da Maratona de Londres tem dobradinha queniana

A Maratona de Londres não contou com recordes entre os atletas, mas o calor resultou na maior temperatura já registrada entre todas as edições da competição, com termômetros marcando 23,2ºC. Na luta árdua e desgastante até a linha de chegada, quem levou a melhor foram os quenianos Eliud Kipchoge e Vivian Cheruiyot, que faturaram as medalhas de ouro.

Com a vitória um minuto acima do esperado (2h04min17s), Kipchoge, de 33 anos, liderou a prova desde o início e garantiu o tricampeonato da competição. A expectativa era de quebra de recorde mundial por parte do queniano, mas após 30km sob forte calor, o atleta optou por manter seu esforço voltado apenas para garantir uma boa colocação.

O segundo lugar ficou com o etíope Tola Kitata, que conclui a prova com 2h05m00, seu recorde pessoal. Mo Farah fechou o pódio. Pouco menos de um ano após dar adeus as provas de pistas e iniciar a disputa de maratonas, ele reduziu em quase um minuto o recorde inglês, que chegou a completar 32 anos, fechando a prova com o bronze em 2h06min32s.

Na modalidade feminina, a campeã olímpica Vivian Cheruiyot conquistou o ouro com 2h18s30 de prova, ampliando seu quadro de medalhas. Primeiro lugar nos 5.000m na Rio 2016 e dona de quatro medalhas olímpicas nos 5.000m e 10.000m nas últimas edições dos Jogos, a queniana chegou ao topo do pódio ao vencer a prova quase dois minutos à frente de Brigid Kosgei (2h20m13), que ficou em segundo. A etíope Tadelech Beleke fechou com a terceira colocação (2h21s13).

MARATONA DE VIENA
Em Viena, o recordista mundial Dennis Kimetto sofreu uma lesão e chegou ao seu segundo ano sem encerrar uma prova, já que a última foi na Maratona de Londres em 2016. O primeiro a cruzar a linha de chegada foi o marroquino Salaheddine Bounasser. O brasileiro Paulo Roberto de Paula garantiu a melhor marca desde 2015 com a nona colocação em 2h13min30s, resultado que lhe deixa na liderança do ranking nacional.