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Crivella negocia com empresas para novo autódromo do Rio sair do papel

Prefeito do Rio de Janeiro diz que há interessados em Parceria Público-Privada para projeto

.@mcrivella: "Os autódromos hoje são mais que uma pista. Agregam diversos serviços e atividades"
imagem cameraCrivella se reuniu com pilotos e autoridades para anunciar plano de construir autódromo (Foto:  Reprodução/Twitter)
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Rio de Janeiro (RJ)
Dia 08/03/2017
18:46
Atualizado em 08/03/2017
19:13

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O Rio de Janeiro resgatou o plano de sediar uma etapa da Fórmula 1 e das demais categorias do automobilismo em breve. O prefeito Marcelo Crivella assinou nesta quarta-feira um documento chamado Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para viabilizar a construção do Autódromo Parque, em Deodoro, ao lado do Parque Radical que recebeu os Jogos Rio-2016.

Uma vez que o PMI é lançado, empresas poderão se oferecer para integrar uma Parceria Público-Privada. Em seguida, deverá ser realizado um estudo de viabilidade para a abertura de licitação. O tempo do processo é incerto, pois depende de trâmites burocráticos.

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A principal cabeça por trás do negócio é o engenheiro alemão Hermann Tilke, projetista responsável pelo design de alguns dos mais famosos circuitos da F-1 e esportes a motor no mundo.

Ele representa um grupo de empresas que deverá investir na construção do empreendimento, ainda sem valor estimado. Atualmente, um autódromo de grande porte custa cerca de R$ 200 milhões.

– Toda grande cidade turística tem um autódromo. Hoje, eu sou o único piloto do Rio na Stock Car. Estou com 40 anos e, daqui a pouco, não terá mais ninguém da cidade. Não temos formação de novos pilotos aqui – afirmou Cacá Bueno, da Cimed Racing.

O projeto da prefeitura prevê a concessão de um complexo para a realização de provas, com circuito cicloviário e equipamentos de lazer integrados ao Parque Radical.

– Já fizemos reuniões com os interessados. O plano de negócios que estamos fazendo aqui é com a iniciativa privada. Além do autódromo, haverá escolas, creches, edifícios, comércio e hotéis – disse Crivella.  

O Rio de Janeiro vive com a falta de um circuito desde que o Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, começou a ser demolido em 2012 para que o espaço recebesse o Parque Olímpico, coração da Rio-2016. A construção de um novo circuito era uma promessa da cidade.

– Ele precisa ser um gerador de receita. Certamente teremos grandes eventos nacionais e internacionais – disse Djalma Neves, presidente da Federação Estadual de Automobilismo (FAERJ).

Em 2014, a construção do novo autódromo foi cancelada por causa de uma disputa judicial, já que o local faz parte de uma área de proteção ambiental.

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