Com Scheidt e Zarif, elite da vela luta por prêmio cobiçado nas Bahamas

Bicampeão olímpico e campeão mundial são alguns dos destaques do Brasil na Star Sailors League Finals, em Nassau. Evento distribui R$ 154 mil à dupla campeã e R$ 765 mil ao todo

Com brasileiros, Star Sailors League Finals retorna a Nassau em dezembro
Elite da vela mundial lutará pelo título da sexta edição da SSL Finals, em Nassau (Foto: Gilles Morelle / SSL)

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A elite da vela mundial da classe Star inicia a partir desta terça-feira, em Nassau, nas Bahamas, a disputa do cobiçado título da Star Sailors League Finals. O evento distribui US$ 200 mil (R$ 768 mil) em premiações, a maior cifra em eventos da modalidade no mundo, sendo US$ 40 mil (R$ 153,7 mil) à dupla campeã. As provas acontecem na Baía de Montagu, onde as águas transparentes são atração à parte. Oito brasileiros querem manter a tradição do país de subir no pódio.

Após conquistar o Sul-Americano de Star, no Rio de Janeiro, com Arthur Lopes, e ficar em segundo lugar na Copa Brasil, em Florianópolis, na Laser, Scheidt chega confiante no bicampeonato. Em 2013, o astro venceu a competição, ao lado de Bruno Prada. Em 2017, o título escapou na última regata. Ele e o atual parceiro Henry Boenning perderam para o britânico Paul Goodison e o alemão Frithjof Kleen. Em 2016, a dupla faturou o bronze.

– É uma competição que reunirá alguns dos melhores do mundo. Estou animado e confiante. Daremos nosso melhor em busca do pódio e, quem sabe, melhorar uma posição em relação a 2017 – disse Scheidt.

Outro nome de peso é Jorge Zarif, campeão mundial de Finn em 2013, atual campeão mundial de Star e uma das apostas do Brasil em Tóquio-2020, na Finn. Ele disputa a SSL Finals com Pedro Trouche.

Outra dupla brazuca é liderada por Lars Grael, bronze em Seul-1988 e Atlanta-1996, na classe Tornado. Atual superintendente de Relações Institucionais do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), ele quer mostrar um alto nível técnico nas águas ao lado de Samuel Gonçalves. Na temporada, eles somam dois vices: no Europeu e no Sul-Americano, no Rio.

Além deles, Bruno Prada é proeiro do cubano naturalizado americano Augie Diaz. Arthur Lopes faz dupla com o americano Paul Cayard.

A Star deixou de ser classe olímpica após Londres-2012, mas ainda une os melhores do mundo. Em 2017, a Federação Internacional de Vela elevou o status da SSL Finals para “Special Event”, ao lado das prestigiadas Volvo Ocean Race e America’s Cup.

A STAR SAILORS LEAGUE FINALS

Sistema de disputa
Nos quatro primeiros dias, as 25 tripulações correm 11 regatas, todos contra todos, com apenas um descarte. As dez primeiras colocadas permanecem no campeonato para disputar três regatas de sábado: quartas de final, semifinal e final. O líder da fase de classificação vai direto à decisão. O segundo colocado passa para a semi. A cada regata da fase decisiva, três barcos são eliminados.

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Os vencedores
2013: Robert Scheidt (BRA)/Bruno Prada (BRA)
2014: Mark Mendelblatt (EUA)/Brian Fatih (EUA)
2015: George Szabo III (EUA)/Edoardo Natucci (EUA)
2016: Mark Mendelblatt (EUA)/Brian Fatih (EUA)
2017: Paul Goodison (ING)/Frithjof Kleen (ALE)

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Outras atrações
Fora os brasileiros, a SSL Finals terá nomes consagrados, como Iain Percy (ING), bicampeão olímpico, Fred Lööf (SUE), último campeão olímpico de Star, nos Jogos de 2012, Mateusz Kusznierewickz (POL), dono de duas medalhas olímpicas na Finn, Eivind Melleby (NOR), campeão mundial de Star de 2017, e Diego Negri (ITA), líder do ranking dos timoneiros da SSL.

SÓ A ELITE

21
Medalhas olímpicas estarão nesta edição da SSL Finals, se somadas as conquistas dos 50 velejadores

3
Medalhas tem o Brasil na SSL Finals: ouro de Scheidt/Prada (2013), e prata (2017) e bronze (2016) de Scheidt/Boening

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