COB demite segundo gerente-geral com salário acima de R$ 37 mil
Helbert da Costa, da área de tecnologia, era um dos funcionários mais bem remunerados

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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) demitiu na última quinta-feira o seu segundo gerente-geral, função na qual os rendimentos mensais ultrapassam os R$ 37 mil, fora os extras, desde que Paulo Wanderley assumiu a presidência.
Helbert da Costa, que atuava na área de tecnologia da informação e estratégia, foi desligado em meio aos cortes de despesas promovidos desde o ano passado pela diretoria.
Conforme o LANCE! revelou em matéria publicada no último dia 15 de dezembro, o profissional faturava R$ 39.875 por mês somente em salário. Ainda restam no COB oito gerentes-gerais com rendimentos idênticos ou próximos aos dele, em áreas como Esporte, RH, Financeiro, Contabilidade e Compras.
Em meio às notícias sobre as altas remunerações, o Ministério do Esporte divulgou uma portaria estabelecendo limites para gastos com salários d dirigentes em entidades que recebem recursos públicos.
Em postagem em seu perfil no Facebook, Helbert afirmou que se dedicará a sua start-up, cujo objetivo é ajudar empresas a recuperarem mais rápido o dinheiro investido.
O presidente da entidade já havia aliviado a folha de pagamentos ao dispensar outros funcionários, incluindo quatro diretores com rendimentos ainda maiores. Todos eram homens de confiança de Carlos Arthur Nuzman, que renunciou em meio às investigações sobre a possível compra de votos para eleger o Rio de Janeiro como sede olímpica.
Em dezembro, Wanderley desligou o primeiro gerente-geral, Edgar Hubner, da área de Juventude e Infraestrutura. Ele recebia R$ 46.829.
A entidade desligou só no final do ano passado 52 funcionários, desde os menores aos maiores salários.
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