COB apresenta sexta turma do Programa de Carreira do Atleta

PCA visa preparar atletas e ex-atletas para uma transição de carreira mais eficiente. Medalhistas olímpicos estiveram presentes no evento realizado nesta quarta-feira<br>

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COB apresenta 6ª turma de PCA (Foto:Divulgação)

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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) iniciou nesta quarta-feira, a 6ª edição do Programa de Carreira do Atleta (PCA), que terá duração de sete meses. Iniciativa do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), área de Educação do COB, o PCA visa preparar atletas e ex-atletas para uma transição de carreira mais eficiente, além de indicar o caminho para o futuro ingresso no mercado de trabalho. 

Os atletas que participam do Programa são beneficiados por diferentes serviços, visando à promoção educacional e ao suporte na transição, tais como: oportunidades de estágios, programas de trainee e vivências profissionais; aquisição de bolsas de estudos em diferentes áreas; e processos de Coaching, sempre em busca de um plano de desenvolvimento de carreira profissional.

O presidente do COB, Paulo Wanderley, abriu a apresentação ressaltando a importância dos atletas se prepararem para a transição, sem ficar contando apenas com o prestígio pelos resultados que conquistaram ao longo da carreira. 

- Esta é uma ação do COB, voltada para fora das quadras, campos, piscinas e tatames. No momento em que o atleta está começando a transitar em outra seara, que é bem diferente. O atleta se prepara a vida inteira para alcançar objetivos, e, naturalmente, em outra atividade tem que haver também essa preparação. Aquilo que ele carrega da sua imagem de sucesso dentro da atividade nem sempre se transfere de imediato. Muitas vezes terá que reconstruir. O PCA é um excelente caminho proporcionado pelo COB aos atletas - declarou

O medalhista olímpico Leandro Guilheiro, do judô, que conquistou duas vezes a dourada, também está no programa. O atleta relatou que sempre esteve preocupado com esta fase de transição, porém estudou para que possa ter oportunidades.  

- Eu ainda sou atleta, mas desde que comecei a lutar eu sempre me preocupei com essa transição. Quando ganhei minha primeira medalha olímpica, então com 21 anos, tive uma introdução de que era preciso me preocupar com isso. Tinha um amigo que treinava comigo e trabalhava com investimentos em um banco, e me mostrou de forma bem simples o mundo dos investimentos. Eu estudei, fiz gestão financeira, sempre estou buscando capacitação e estudando. Acredito que a minha preparação para a transição é conseguir ter um leque de oportunidades. Ter portas para abrir no futuro - finalizou Guilheiro.

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