Circuito Banco do Brasil de Surfe quer valorizar jovens atletas

A competição terá suporte do Governo Federal e  buscar novos apoios para que o surfe possa revelar cada vez mais talentos para o país

Surfe noturno é tendência mundial
O Surfe terá apoio Federal para ampliar o apoio ao esporte-(Konume/Divulgação)

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A temporada de 2022 do surfe nacional será marcada por uma novidade: a estreia do Circuito Banco do Brasil de Surfe. Na última quarta (23.02), durante cerimônia no Palácio do Planalto que marcou o envio do projeto de lei do Plano Nacional do Desporte (PND) ao Congresso, foi feito o anúncio de que a instituição financeira será a patrocinadora da World Surf League (WSL) no Brasil.

A principal ação desse patrocínio é o Circuito Banco do Brasil de Surfe, que abre oportunidade a jovens talentos, no masculino e feminino, e proporciona a atletas das regiões Nordeste, Sudeste e Sul do país a chance de avançarem para competições do circuito internacional. As etapas serão em Stella Maris (Salvador - BA), Itamambuca (Ubatuba - SP) e Praia da Ferrugem (Garopaba - SC) e o circuito brasileiro será classificatório para o WQS, o circuito de acesso ao circuito Mundial de Surfe, o WSL.

Na temporada 2022, a elite do surfe mundial tem nove brasileiros: Filipe Toledo, Ítalo Ferreira, Deivid Silva, Jadson André, Miguel Pupo, Samuel Pupo, João Chianca “Chumbinho”, Caio Ibelli e Tatiana Weston-Webb, além de Gabriel Medina e Yago Dora, que estão afastados por problemas de saúde, mas que pretendem retornar às competições nos próximos meses.

Para o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães, a entrada do Banco do Brasil como patrocinador do surfe reforça o apoio que a pasta dá às modalidades recém-incluídas no programa olímpico, casos do surfe e do skate, que têm grande potencial de crescimento no Brasil.

-Esse novo circuito é importantíssimo para o desenvolvimento da modalidade. Vamos buscar apoio no Congresso para, via emendas parlamentares, fortalecer ainda mais a competição”, afirma o secretário. “No ano passado, trabalhamos bastante para fortalecer o skate no Brasil e agora é a vez do surfe- lembrou Marcelo.

Outro evento importante para o esporte nacional será a etapa do Circuito Mundial de Street no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, nos dias 5 e 6 de novembro.

Em Tóquio, o Brasil conquistou o ouro com Ítalo Ferreira, que entrou para a história como o primeiro campeão olímpico da modalidade. Para completar, Gabriel Medina tornou-se tricampeão mundial de surfe. Com isso, o Brasil levou os dois títulos mais importantes do planeta na temporada passada.

Já o skate voltou de Tóquio com três pratas, conquistadas por Rayssa Leal e Kelvin Hoefler no street, e por Pedro Barros, na modalidade park. A exemplo do surfe, o país brilhou e Pâmela Rosa sagrou-se bicampeã mundial de street, com Rayssa Leal em segundo, mesmo resultado de Lucas Rabelo, no masculino.

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