CBTM amplia participação dos atletas, técnicos, árbitros e clubes nas decisões da modalidade

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa confirmou algumas mudanças importantes no seu Estatuto, em reunião da Assembleia Geral, realizada nesta sexta-feira, na sede da entidade, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Entre as mais revelantes, está a ampliação da voz dos atletas nos processos decisórios, assim como dos clubes, técnicos e árbitros.

Os dirigentes aprovaram um dos mais modernos e elaborados estatutos do esporte brasileiro e foi aprovado por unanimidade. As adaptações ao Estatuto já estão adequadas ao previsto na portaria 115 do Ministério do Esporte, aprovada na última quarta-feira. O Colégio Eleitoral da CBTM é composto agora por 22 federações ativas e regulares, 32 clubes (participantes do Absoluto A e B no Brasileiro de Clubes anterior), nove atletas, um representante dos técnicos e um representante dos árbitros.

O antigo Estatuto previa a participação de apenas um atleta da comissão de atletas do tênis de mesa. A partir de agora, serão nove os atletas com direito a voto na Confederação. Os clubes, os técnicos e os árbitros também passam a ter influência nas decisões.

- O mais importante é o tênis de mesa. Essa mudança aproxima os atletas da entidade, abrindo esse espaço para nos dar voz, pois são os atletas é que fazem o espetáculo - disse Lígia Silva, presidente da Comissão de Atletas.

- Acho que hoje o tênis de mesa deu um grande passo rumo a uma melhor governança e uma maior transparência. Nós já estávamos classificados entre as três melhores confederações no Prêmio Sou do Esporte. Modernizamos o Estatuto, dando espaço para atletas, clubes, treinadores e árbitros - explicou o presidente Alaor Azevedo.