Bufoni no futebol? Veja curiosidades das feras do Brasil no skate olímpico

Esperança do Brasil na estreia do skate nos Jogos de Tóquio-2020, Letícia Bufoni quase trocou a prancha sobre rodinhas pela chuteira, bola e gramados do mundo. Já Pedro Barros é engajado em causas sociais e até já deu um rolê pelos principais locais do mundo em minutos. Favoritos a representar o país no maior evento multiesportivo do planeta, os dois skatistas têm vasta trajetória de sucesso e guardam diversas curiosidades ao longo da carreira.

O LANCE! reuniu algumas curiosidades sobre essas duas feras do esporte radical que trazem grande orgulho ao Brasil e devem brilhar ainda mais nos Jogos de Tóquio-2020.

1) Bufoni: manobras ou dribles?
Campeã mundial e medalhista de ouro nos X Games por diversas vezes, Letícia Bufoni quase trocou a prancha sobre rodinhas pela chuteira e pelos gramados ao redor do mundo. Durante a adolescência, a paulista conciliava as duas atividades com grande desempenho. Contudo, teve de escolher um dos caminhos. Optou pelo skate e não se arrependeu.

– Dos meus nove aos dez anos de idade, achei que futebol era o meu esporte. E eu queria ser profissional. Pensei em jogar em time. E meu pai sempre me apoiou no futebol, ele sempre gostava. Mas, veio a época do skate e eu comecei a aprender muito rápido – diz a brasileira.

2) Sem carne vermelha na dieta?
O semblante compenetrado, as manobras radicais e a fixação por se superar a cada volta podem esconder alguns traços da personalidade de Pedro Barros. Conhecido por seu engajamento em manter viva a cultura do skate, o catarinense também se mostra atento com as demandas socioambientais dos dias de hoje.

– Na minha vida inteira, eu fui criado comendo muita carne e acho que nossa evolução como ser humano é entender um pouco os desafios que a gente tem no nosso meio ambiente agora e como pessoa – conta o atleta que, por conta disso, evita carne vermelha, fritura e tenta comer mais salada, mesmo não sendo um grande fã.

3) Volta ao mundo em minutos
Em uma pista montada exclusivamente para ele, Pedro Barros realizou diversas manobras em um cenário lúdico, que homenageou picos mundialmente famosos, como o China Banks, as ondas de Barcelona e referências à América Latina. Ao final, o circuito formava um mapa-múndi.

– Poder andar em alguns dos meus picos favoritos em todo mundo, construídos e montados em um só lugar é uma experiência única! Ver todos eles aqui, pendurados do teto, a 6 metros do chão, é demais – diz Pedro.