Brasil sofre quedas e fica em sétimo no Mundial de ginástica artística

Arthur Nory e Caio Souza falham em apresentações, e país deixa escapar pódio inédito, bem como vaga antecipada nos Jogos de Tóquio. Mulheres buscarão medalha nesta terça

Mundial de Doha, no Qatar — Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br
Arthur Nory em ação no Mundial de Doha, no Qatar (Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br)

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A Seleção Brasileira masculina de ginástica artística ficou perto de um feito inédito na disputa por equipes no Campeonato Mundial de Doha, no Qatar. Mas algumas quedas, uma delas no último aparelho, custaram caro, e o conjunto encerrou sua participação em sétimo lugar nesta segunda-feira.

Após cumprir o objetivo de se classificar para a final, na sexta colocação, o grupo verde e amarelo, formado por Arthur Zanetti, Arthur Nory, Lucas Bittencourt, Caio Souza e Francisco Barreto, terminou com a nota de 243,944.

O ouro ficou com a China, seguida pela Rússia, com a prata, e o japão, com bronze. Os países que foram ao pódio asseguraram vaga em Tóquio-2020. Em relação ao Mundial de 2014, o Brasil piorou uma posição.

A competição segue nesta terça-feira, com a final feminina por equipes. O Brasil avançou em quinto lugar e brigará por medalha, assim como pela vaga olímpica.

Na quarta-feira, acontecerá a final do individual geral masculino, com Caio Souza. Na quinta, será disputada a prova feminina, com Flavia Saraiva e Jade Barbosa. Na sexta-feira e no sábado, as atrações são as finais por aparelhos.

A Seleção mostrou bom desempenho nas argolas, aparelho que abriu a final. Zanetti repetiu a nota das eliminatórias, com 15,033. Caio fez 14,200, e Bittencourt somou 13,666. Até o momento, a equipe estava na vice-liderança, com 42,899.

Mas o salto foi um problema para os brasileiros. Nory deu um passo grande e terminou com 14,233. Caio, um dos melhores do mundo, fez apenas 14,191. Zanetti também foi mal, e encerrou com 13,633.

Nas barras paralelas, o desempenho também foi ruim. Chico fez 13,408, Caio somou 12,933, com uma queda, e Lucas saiu com 13,333. Naquele momento, o Brasil ocupava a oitava posição.

Na barra fixa, o destaque foi Nory, com 14,200. Caio totalizou 13,533 e Chico acabou com 13,800. A Seleção havia subido para o quinto lugar.

No solo, Nory fez 14,166, Caio 13,900 e Zanetti 13,866. Mas, o cavalo com alças, o pior aparelho dos brasileiros, o grupo decepcionou. Nory caiu e ficou com 9,600. Chico somou 13,666, enquanto Lucas levou 12,633.

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