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Coreia do Sul

Na raça, Brasil arranca empate na estreia no Mundial feminino de handebol

Fazendo o primeiro jogo no Mundial da Dinamarca, as campeãs de 2013 não tiveram vida fácil contra a Coreia do Sul, mas garantiram um empate a um segundo do fim

Handball Brasil x Corea
imagem cameraHandball Brasil x Corea (Foto: JONATHAN NACKSTRAND/AFP)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 05/12/2015
18:19
Atualizado em 05/12/2015
19:20

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Teve raça, coração, pressão. Assim foi a estreia da Seleção Brasileira feminina de handebol no Mundial da Dinamarca, neste sábado. Entrando em quadra com a alcunha de ser a atual campeã da competição, a equipe precisou suar para arrancar um empate da Coreia do Sul, em 24 a 24, com um segundo restando no relógio.

Sumida durante toda a partida, Alexandra Nascimento, melhor do mundo em 2013, ano do único título mundial do Brasil, apareceu quando mais se esperava: na decisão. Com um segundo para o fim da partida, em uma jogada pela ponta, marcou o gol de empate brasileiro. Ufa!

Porém, a Seleção terá muito a consertar para os próximos duelos no campeonato. A falta de calma nos momentos cruciais do jogo, como nas diversas chances de empatar ou até passar à frente no placar, e as várias punições de dois minutos (foram seis contra uma das rivais), tiraram a vitória da mão das atuais campeãs.

Babi, goleira da Seleção, foi a principal estrela da partida. Com diversas defesas difíceis, especialmente em tiros de sete metros, ela foi eleita a craque do jogo. Do lado coreano, Ryu, com sete gols, foi a melhor em quadra.

Agora, o Brasil terá um dia de descanso em Kolding (DIN) até encarar a República Democrática do Congo, nesta segunda-feira, às 13h (de Brasília). Nesse momento, a Seleção é terceira no grupo, junto da Coreia do Sul, e atrás dos dois times que venceram na primeira rodada: França e Argentina.

Primeiro tempo

Ainda no aquecimento, as jogadoras do Brasil gritavam, vibravam, pediam coração e raça. Quando a partida começou, porém, demorou para as brasileiras se encontrarem em quadra.

O primeiro gol, inclusive, saiu com 4m22s de partida, quando Dara abriu o marcador. Desse ponto em diante, os times passaram a trocar gols, sem ninguém abrir vantagem no placar.

Enquanto Duda e Ana se destacavam pelo Brasil, Ryu comandava o ataque coreano. Com pouco mais de dez minutos, uma atleta coreana recebeu uma punição de dois minutos, e as asiáticas ficaram com uma jogadora a menos nesse período. Facilitou? Não. Nesse período as coreanas marcaram um gol e evitaram vários do Brasil.

Com 16 minutos de partida, a Coreia passou à frente pela primeira vez no placar, com um 6 a 5, aproveitando um momento em que o Brasil estava com duas jogadoras a menos. Na sequência, ainda ampliou a vantagem, marcando mais uma vez com Jung (artilheira do duelo até então), e forçando um pedido de tempo do treinador dinarmquês da Seleção, Morten Soubak.

Na volta, enquanto Babi brilhava com ótimas defesas, a Coreia melhorava no ataque, especialmente com Ryu, autora de cinco gols em cinco chutes até os 20 minutos de jogo. O Brasil não deixava as asiáticas desgarrarem no placar, mas pecava nos ataques pelas pontas.

Com mais uma punição de dois minutos a Dara, a Coreia aproveitou para marcar mais uma vez, chegando a 9 a 7 no placar, com cinco minutos para o fim da etapa inicial. Em um tiro de sete metros, Ana voltou a diferença para um tento.

O Brasil, porém, mostrava muita ansiedade pela estreia, e não parecia encontrar formas de controlar Ryu, que terminou o primeiro tempo com cinco gols. Assim, a Seleção foi para o intervalo atrás no placar, por 12 a 10.

Segundo tempo

O primeiro gol da etapa foi brasileiro, com Dara. A equipe, aliás, voltou mais ligada para o segundo tempo, forçando muito o ataque coreano. Ana e Duda marcaram mais dois gols para o Brasil, enquanto Babi seguia brilhante na defesa. Com isso, nos primeiros cinco minutos da etapa, o placar mostrava 13 a 13.

Após uma punição de dois minutos para Kim, o Brasil conseguiu forçar um sete metros, convertido por Ana, colocando a Seleção de volta à frente do placar.

Com um novo empate, a Coreia conseguiu forçar um sete metros, com uma jogadora a menos. Os dois países, então, voltaram a trocar gols, deixando o placar sempre dividido, ou com uma vantagem mínima. Com nove minutos no segundo tempo, Ryu, autora de seis gols até então, errou seu primeiro arremesso.

Nas pontas, a Coreia passou a encontrar o caminho para o gol brasileiro, com um bom trabalho da ala Jung. Duda, principal estrela do Brasil, não conseguia atuar de maneira consistente, enquanto Alexandra, melhor do mundo em 2013, mal jogava.

Com 13 minutos de período, Kim deixou as asiáticas com uma vantagem de dois gols no placar (19 a 17), empatando a etapa em 7 a 7. Mesmo não conseguindo parar com eficácia o ataque coreano, o Brasil atacava com força, não deixando a Coreia abrir mais do que dois gols de distância.

Finalmente, após muito tentar, Alexandra reapareceu no jogo, empatando a partida em 20 gols, a 12 minutos do fim. Um sete metros fez com que as adversárias voltassem à frente do placar, com 22 a 21, faltando dez minutos no relógio.

Com sete minutos para o fim, Morten colocou Ana como goleira-linha, deixando o Brasil com sete jogadoras no ataque. Mesmo assim, o país não conseguiu furar a defesa das rivais.

A pouco mais de três minutos para o fim, Duda recebeu uma punição de dois minutos e, logo na sequência, o mesmo aconteceu com Dara. Com duas atletas a menos, a Coreia aproveitou para cozinhar mais o jogo. O Brasil não conseguia atacar com eficácia, enquanto as coreanas apenas giravam a bola à frente. 

Mas, a 30 segundos do fim, o Brasil conseguiu tomar a bola na defesa. Com uma saída rápida para o ataque, a Seleção pode escolher a melhor jogada, até que, com um segundo no relógio, Alexandra marcou o gol de empate na partida. No fim, 24 a 24 e uma certeza: raça não faltará.

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