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Após 90 dias, CBB faz análise da nova gestão

Com expectativa de findar a suspensão internacional e retomar patrocínios, entidade relembra medidas tomadas nos últimos três meses

Basquete - Confederação Brasileira de Basketball (CBB)
imagem cameraGuy Peixoto assumiu o comando da CBB em 10 de março Giovanni Kleinübing/CBB
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 07/06/2017
14:18
Atualizado em 07/06/2017
14:43

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Nesta quarta-feira, a nova gestão da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) completa 90 dias. Com a missão de recolocar a modalidade dentro do cenário esportivo mundial, os dirigentes analisaram as medidas tomadas neste período e vem um saldo positivo - mesmo sem conseguir reverter à suspensão da Federação Internacional (FIBA).

- O que fizemos foi mesmo um choque de gestão, atacando os pontos críticos e projetando o futuro próximo. A CBB, hoje, vive uma administração profissional e com total transparência. Queremos que atletas, treinadores, clubes e federações sejam ouvidos - afirmou o presidente Guy Peixoto.

A CBB listou 13 medidas realizadas desde o dia dez de março deste ano, e sete metas após o fim da suspensão imposta pela FIBA no ano passado. Na última semana, José Luis Sáez (membro da entidade internacional) visitou a organização responsável pelo basquete nacional e ficou satisfeito com o que viu. Sáez aproveitou para se inteirar da auditoria contratada por Guy Peixoto para estudar os oito últimos anos da CBB, comandada por Carlos Nunes.  

Dentro destes três meses, o medalhista olímpico e ex-diretor executivo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinícius Freire, foi contratado como consultor de trabalho, e opera juntamente com uma empresa especializada em marketing para pesquisa de valoração das propriedades da CBB e apresentação de um plano executivo para atuais patrocinadores e futuros. 

Em relação a patrocínios, a entidade afirma que um dos maiores patrocinadores esportivos do mercado nacional entregou uma carta de intenção de patrocínio em mãos ao representante da FIBA, aguardando que suspensão seja revogada para investir na Seleção. Além disso, a CBB contratou de empresas para captação de parceiros/patrocinadores. 

Dentro dos 90 dias, também foram realizadas as seguintes ações: Reunião na FIBA, em Genebra; visita aos agentes esportivos, como o COB e Ministério do Esporte, além dos patrocinadores atuais (Nike, Eletrobrás); reunião com representante da NBB, da Liga Feminina e da NBA; NBB encaminha carta ao Ministério do Esporte abrindo mão de competições das categorias menores; discussão com Liga Feminina sobre organização das futuras competições; Liberação da Certidão Negativa de Débito (CND); Assinatura de convênio para utilização do CT do Clube Concórdia, em Campinas.

Próximos passos

Para o futuro, a CBB já traçou três novas metas. Além da entrega de documentos para a FIBA - que discutirá a manutenção da suspensão no dia 21 de junho, em reunião do Comitê Executivo - assim como uma carta de apoio do Ministério do Esporte, a entidade planeja, em conversa com o Ministério, o aproveitamento do material de legado da Rio-2016.

Caso a FIBA encerre a punição, a CBB voltará a receber as verbas do COB (definidas pela Lei Agnelo Piva) e iniciará a negociação com patrocinadores, iniciando pelo máster. Além disso, serão reapresentados os projetos para comissão da Lei de Incentivo ao Esporte e definidos nos novos treinadores das seleções. A entidade ainda visa a criação de um novo site, assim como a elaboração de um plano de utilização do CT tanto na parte esportiva quanto na comercial  e dar andamento do projeto do futuro CT de Jundiaí.

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