Após acusações de Cabral, Popov se defende: ‘Não votei no Rio de Janeiro’
Ex-nadador russo e campeão olímpico não revelou seu voto em sua declaração. Além dele, ex-saltador ucraniano Bubka afirmou que não teve qualquer ligação de Lamine Diack

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Em depoimento na última quinta-feira, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral acusou dois campeões olímpicos de fazerem parte do esquema da compra de votos da Olimpíada Rio-2016. O ex-nadador russo, Alksander Popov afirmou que não votou no Rio de Janeiro para garantir a cidade brasileira como sede dos Jogos Olímpicos. Do outro lado, o ex-saltador ucraniano, Bubcka afirmou que não houve qualquer ligação com Lamine Diack.
- Entendo que para muitos a notícia desta manhã foi um choque. Especialmente para mim, porque não votei no Rio. Eu não participei de nenhuma negociação e não estou familiarizado com o que foi falado nem com essas pessoas. Nunca tive contato com elas – disse Popov, dono de quatro ouros olímpicos, a uma agência russa.
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O ex-saltador ucraniano, Bubcka negou as acusações de Sérgio Cabral. Além disso, destacou que não houve ligação com de Lamine Diack, que recebeu os US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 7,58 milhões, no câmbio atual) para confirmar o Rio como sede dos Jogos Olímpicos.
- Eu rejeito completamente todas as falsas acusações feitas pelo ex-governador do Rio de Janeiro, que está cumprindo uma longa sentença de prisão por corrupção. Sr. Diack nunca me contatou sobre meu voto para a cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Meus advogados vão escrever para Mr. Diack para pedir que explique-se sobre as alegações do Sr. Cabral, que atesta erroneamente em seu depoimento que Sr. Diack poderia garantir meu voto. Eu vou instruir meus advogados a usarem todos os meios legais à disposição para garantir meus direitos – afirmou o ex-saltador nas redes sociais.
Segundo Cabral, houve ligação de um ex-diretor de operações do Rio-2016 com Lamine Diack e o filho dele Papa Diack, que serão interrogados no país em que residem. Com a proposta, o Rio ganharia de 5 a 6 votos pelo custo de US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 7,58 milhões, no câmbio atual).
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