Brasil atropela no quarto set e vence Bélgica pela VNL feminina
Saque e bloqueio brasileiro funcionam contra seleção europeia

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A Seleção Brasileira feminina voltou à quadra pela Liga das Nações de Vôlei (VNL) nesta quarta-feira (18), diante da Bélgica, pela segunda semana da competição. Com bom desempenho no saque e bloqueio, a equipe comandada pelo técnico Zé Roberto Guimarães venceu por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 24/26, 25/16 e 25/15.
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Depois de vencer um primeiro set equilibrado, com boa atuação de Ana Cristina, e ver a Bélgica crescer e vencer a segunda partida, Zé Roberto promoveu a entrada de Diana e Tainara no terceiro set, e o desempenho brasileiro melhorou. A equipe contou com bons saques de Julia Kudiess e Tainara, para confirmar a vitória com tranquilidade no quarto set.
Como foi o jogo
1º set
A partida começou equilibrada, mas o Brasil conseguiu liderar o placar ao longo do set, com boa atuação de Julia Kudiess, que foi destaque no ataque e bloqueio para abrir vantagem. A Bélgica cresceu na partida e encostou no placar, empatando na reta final da parcial e assumindo a liderança, por 19 a 18. Zé Roberto promoveu a inversão 5-1, com a entrada de Rosamaria e Roberta, e o Brasil cresceu, fechando a parcial por 25 a 22.
2º set
O confronto ficou mais parelho na segunda parcial e o Brasil viu a Bélgica crescer na partida, enquanto as equipes se alternavam na liderança do placar. Apesar de a seleção europeia estar melhor na reta final, o Brasil chegou a estar na frente no placar por 24 a 22, mas com um ace da Bélgica e uma invasão de Lorena, a equipe adversária fechou a conta e venceu por 26 a 24.
3º set
Diana e Tainara entraram na equipe para o terceiro set e o Brasil teve mais tranquilidade na parcial, mantendo a vantagem no placar por mais tempo, abrindo cinco pontos de frente justamente com Tainara, após longo rally (13-8). O bloqueio brasileiro também funcionou no terceiro set, especialmente na reta final, e a equipe de Zé Roberto fechou por 25 a 16.
4º set
Apesar de um início equilibrado, o Brasil assumiu a dianteira no placar com Tainara no bloqueio, fundamento que funcionou muito bem na partida. A partir de então, a seleção foi abrindo vantagem, chegando a colocar seis pontos de frente com ace de Julia Kudiess, fazendo 18 a 12. Com Tainara brilhando no saque e no bloqueio mais uma vez, a seleção fechou a conta por 25 a 15.

Novo formato da VNL 2025
A Liga das Nações de Vôlei (VNL) estreia um novo formato em 2025, que será válido até 2027. A partir de 2028, o calendário deve ser adaptado por conta dos Jogos Olímpicos de Los Angeles. A principal mudança está no aumento do número de seleções participantes, que passa de 16 para 18 em cada gênero. Com isso, a fase classificatória será organizada em três grupos de seis equipes, substituindo o antigo modelo com dois grupos de oito seleções.
Cada equipe continuará disputando 12 partidas na primeira fase, realizadas ao longo de três semanas. A distribuição dos confrontos seguirá um sistema rotativo de grupos e sedes, garantindo que cada seleção jogue contra três adversários do Top 6 do ranking mundial, três do 7º ao 12º lugar e três do 13º ao 18º.
Ao final dessa etapa, as oito melhores seleções avançam para a fase final, disputada em formato eliminatório simples a partir das quartas de final: o 1º colocado enfrenta o 8º, o 2º pega o 7º, o 3º encara o 6º e o 4º joga contra o 5º. As vencedoras seguem para as semifinais, disputa de terceiro lugar e final, todas em jogo único. Além disso, Polônia e China, por serem sedes das fases finais feminina e masculina respectivamente, já têm vaga garantida no mata-mata.
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