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Johnny Eduardo expôe realidade de atletas que ficam na geladeira do UFC

Brasileiro enfrenta Manny Gamburyan no dia 19 de novembro, em São Paulo

Johnny Eduardo
imagem camera             Johnny Eduardo tem duas vitórias e duas derrotas nos galos do UFC - (Foto: Erik Engelhart)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/10/2016
00:05
Atualizado em 23/10/2016
10:00

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Lutador de MMA é uma espécie de caçador de recompensas: não tem salário mensal e depende de suas lutas para receber o sustento e pagar todas as pessoas envolvidas em sua preparação, que dura meses.

Peso-galo do UFC, Johnny Eduardo finalmente conseguiu uma luta, diante de Manny Gamburyan, no próximo dia 19, em São Paulo, mas o atleta da Nova União sabe o quão agoniante é ser 'esquecido' pela empresa, enquanto as contas acumulam.

- É uma luta muito boa pra mim, estou feliz. Só fico triste com a demora do UFC de me botar pra lutar. Tem esse problema com a geladeira, algo administrativo deles, mas isso a gente não consegue mudar. Só queria lutar mais vezes, e não uma vez por ano. Infelizmente, não sei porque isso acontece. Perguntei ao meu empresário, perturbei muito ele para essa luta acontecer. Foi assim: eu perturbando muito, pedindo muito pra lutar; ele pedindo, falando com a organização. Agora me deram a oportunidade. Foram meses de espera, sem expectativa nenhuma, sem lesão e com muita vontade de brigar - disse o atleta, em recente media day realizado no Rio de Janeiro (RJ).

Aos 36 anos, Johnny Eduardo não luta desde dezembro do ano passado, quando acabou derrotado por Aljamain Sterling. O especialista em muay thai expôs o que muitos atletas do alto nível do MMA tem que passar para sobreviver e elegeu Vitor Belfort para liderar um sindicato em prol dos lutadores.

- Isso tudo gera uma grande decepção e frustração para nós lutadores, porque mexem onde não é pra mexer: no dinheiro da bolsa. Infelizmente, alguns atletas não conseguem juntar uma grana por causa disso, porque não temos hoje um patrocínio que possa expor a marca dentro do UFC. Então, isso tudo se torna algo prejudicial. Mas brasileiro é isso aí, sempre rompendo barreiras. Eu não sou diferente - encerrou.

Na luta principal do UFC São Paulo, o baiano Rogério Minotouro encara o norte-americano Ryan Bader, em duelo válido pela divisão dos meio-pesados.

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