Análise: Faltou ‘cabeça no lugar’ ao Inter diante do Palmeiras

Colorado teve mais posse de bola ao longo dos 90 minutos, mas perdeu a cabeça em inúmeros momentos e jogou bem

Palmeiras x Internacional
EDUARDO CARMIM/PHOTO PREMIUM

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Na noite deste sábado, o Internacional conheceu a segunda derrota no Campeonato Brasileiro. Diante do Palmeiras, o Colorado iniciou o duelo de maneira irreconhecível e foi dominado pelo Verdão, que abriu o placar com Deyverson.

Assim que ficou atrás do marcador, o time de Odair Hellmann precisou buscar o prejuízo e demonstrou uma dificuldade incrível de assustar o Verdão devido a forte marcação em Patrick, principal jogador de transição do meio-campo.

Destaques em outras partidas, Nico López e Sarrafiore pouco produziram. Na etapa inicial, a única chance veio em lance isolado do uruguaio, que acertou um chute cruzado e deu trabalho para Weverton.

No segundo tempo, Odair mexeu no time e promoveu Guilherme Parede no lugar de Nico. Nos primeiros 20 minutos a tática deu certo em partes, já que o Internacional tinha o domínio da posse (65% A 35%), mas não arriscava um único chute a gol.

D’Alessandro também foi lançado a campo no lugar de Sarrafiore e até tentou organizar o time, porém seus companheiros não estavam inspirados e a derrota foi inevitável.

Fator Psicológico

Como se não bastasse a pouca efetividade com a bola no pé, o Internacional entrou completamente pilhado dentro de campo. Paolo Guerrero, referência no ataque, estava mais preocupado em brigar com Felipe Melo, Dudu e juiz do que ajudar seus companheiros.

O volante Rodrigo Lindoso, que substituiu Dourado, ficou devendo com a bola no pé e também esteve presente nas discussões. Até mesmo o sempre comedido Marcelo Lomba demonstrou um desequilíbrio. Em lance com Hyoran, o goleiro cavou uma falta após lateral e partiu para cima do adversário.

O Internacional precisa entender que possuí um elenco forte e com totais condições de brigar pelo título nacional, mas precisa ter a cabeça no lugar e entender que a ‘catimba’ não serve para derrotar um adversário direto na briga pela taça. É preciso jogar bola e ser efetivo com ela nos pés.

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