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Raio X: BR-15 'estreia' recomendação por cartão e segue com erros cruciais

Campeonato Brasileiro deste ano inaugurou a medida para arbitragem reprimir as reclamações dos atletas; confira outras polêmicas do apito na competição

Dewson Fernando da Silva
imagem cameraDewson Fernando da Silva apitou 20 jogos no último Brasileirão (Foto: Roberto Filho/ LANCE!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 09/12/2015
21:20
Atualizado em 09/12/2015
21:47

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Apesar de não vir à tona nenhum esquema envolvendo a arbitragem do Brasileirão deste ano, os donos do apito mais uma vez foram alvo de muita reclamação por praticamente todos os times.

Com a recomendação por parte da CBF de aplicar cartões amarelos por qualquer tipo de reclamação, jogadores, técnicos e dirigentes questionaram a "lei da mordaça" imposta pelos árbitros e classificaram a medida como autoritarismo.

Durante o torneio, jogadores e juízes foram se adaptando às exigências da CBF e na última rodada foram aplicados apenas quatro cartões por reclamação. Para se ter ideia, na 3ª rodada os árbitros aplicaram 20 punições por conta de discussões com os atletas.

Além da questão dos cartões amarelos, corriqueiros pênaltis, impedimentos e bolas na mão também foram amplamente discutidos. O ex-técnico do Atlético-MG Levir Culpi, inclusive, chegou a declarar que o campeonato ganho pelo Corinthians estava manchado pelo apito.

Em 38 rodadas, o árbitro Anderson Daronco, que apita pelo Rio Grande do Sul, foi disparado o mais foi escalado, com a marca de 27 jogos. O vice-líder, Luiz Flavio de Oliveira, de São Paulo, apareceu em seis jogos a menos: 21.

Diversos lances assombraram os torcedores durante o torneio. Impedimento assinalado sem existir no jogo entre Fluminense e Corinthians, expulsão e, depois, anulação da expulsão de Egídio, do Palmeiras, contra a Chapecoense, além de pênaltis inexistentes marcados, como por exemplo em Lucas Lima, no jogo entre Santos e Avaí, e em Nenê, do Vasco, diante do mesmo Peixe.

Bombardeados por todos os lados, os árbitros cansaram de protestar e exigir a profissionalização da categoria, que é obrigada e conviver com as críticas. No cenário atual, deve vir mais polêmica em 2016...


Confira as principais polêmicas da arbitragem no Brasileirão 2015:

12 cartões
Na partida entre Palmeiras e Goiás, na 3ª rodada, o árbitro Marcelo de Lima Henrique teve atuação criticada por aplicar 12 cartões amarelos, recorde no torneio deste ano. Dois jogos depois, o clássico Cruzeiro 1 x 1 Atlético-MG, ele não aplicou um cartão sequer.

Impedimento?
No jogo entre Corinthians e Fluminense, quando o placar era 1 a 0 para o Timão, o Flu teve um gol mal anulado de Cícero, com alegação de impedimento. No placar final, 2 a 1 para o Timão.

Pênalti cancelado
Na Arena Condá, no jogo entre Chapecoense e Atlético-MG, o árbitro Marcos André Gomes da Penha expulsou Leonardo Silva e ainda aplicou pênalti no lance. Avisado de que a falta foi fora da área, cancelou o pênalti mas manteve o cartão vermelho.

Cartão errado
No clássico entre Corinthians e Santos, Flavio Rodrigues Guerra marcou pênalti de Zeca em Vagner Love. Porém, ele confundiu-se e expulsou David Braz em vez do lateral.

Lambança
Novamente na Arena Condá, no jogo entre Chapecoense e Palmeiras, Jailson Macedo de Freitas foi destaque. Egídio desarmou William Barbio e foi expulso. Após discussão, o árbitro cancelou a expulsão e chamou o lateral de volta.

Erro
Na goleada de 5 a 1 do Santos sobre o Avaí, apesar de não ter influenciado no resultado, o árbitro Leandro Vuaden viu pênalti em cima de Lucas Lima, mas o meia tropeçou sozinho nas próprias pernas.

Não viu
Entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi, no fim da partida o lateral Uendel, do Timão, bloqueou uma bola que ia em direção ao gol com a mão escancarada. O árbitro, no entanto, mandou o jogo seguir naturalmente.

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