Paulo Angioni analise o processo de renovação dos clubes em crise

Dirigentes com passagens por grandes clubes comenta como equipes podem sair de momentos conturbados

Paulo Angioni, gerente de futebol (Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br)
Paulo Angioni passou por Fluminense e Vasco, no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

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Renomado e com trabalhos importantes em grandes clubes do futebol brasileiro, e também com passagem pela Seleção Brasileira, o diretor executivo Paulo Angioni passou recentemente por um período de estudos e novos aprendizados na profissão. Já são mais de 30 anos de carreira no futebol, iniciada no Rio de Janeiro, e diversas experiências fora das quatro linhas. A atual visão de mercado tem a ver com a grande expansão de trabalhos em vários pólos do futebol nacional.



Por mais que o início tenha sido no Rio, São Paulo foi uma das cidades mais marcantes na carreira de Paulo Angioni. Duas passagens pelo Corinthians e uma pelo Palmeiras, onde chegou através da Parmalat, fazem parte do currículo do diretor de futebol na capital paulista. Entre diversos trabalhos expressivos, se destacam a Taça Libertadores da América de 1999 e o Campeonato Brasileiro de 2005, por Verdão e Timão, respectivamente.



- O grande erro do mercado, no meu entendimento, é que os profissionais escolhidos pelos clubes, nem sempre tem o perfil adequado pra o momento traçado por eles. Exemplo: tem clube que vive crise e, às vezes, o profissional escolhido não tem o perfil para crise. Outros precisam de reconstrução, nem sempre o profissional que lá está trabalhou com esse tipo de demanda. Então vejo o mercado que apresenta clubes com necessidades distintas, mas nem todos os profissionais são especializados ou possuem a caraterísticas adequadas de acordo com a demanda dos clubes - analisou o diretor de futebol



Paulo Angioni começou sua carreira no Vasco e por lá alcançou a Seleção Brasileira no final dos anos 80. Foi supervisor de futebol no fim do ciclo de preparação para a Copa do Mundo de 1990, na Itália. Ainda no Rio, também foi executivo de Flamengo e Fluminense e, como coincidência, teve Romário como atleta nas equipes que foram montadas.



- Por mais que tenhamos vivência no ramo, como em qualquer profissão, às vezes é necessário parar para estudar. Meu caso não é diferente. Estou há um tempo parado, me atualizando, mas sempre atento ao mercado. Neste período, inclusive, recebi algumas propostas bem interessantes. Mas da mesma forma que tenho compromisso com os clubes quando estou trabalhando, optei por não interromper este meu período de aprendizado. Sinto que a hora de voltar ao mercado chegou - disse o diretor sobre seu momento atual.



Pelo Juventude, em um período como executivo da Parmalat, que patrocinava o clube na época, Angioni ajudou na conquista da Copa do Brasil de 1999. No Bahia, quebrou um jejum que o clube vivia - 11 anos sem títulos - e, de quebra, fez parte da volta à elite do futebol nacional. Os diversos tipos de experiências deram propriedade ao diretor para analisar a atual fase dos times do Brasil fora das quatro linhas.

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