LANCE! Espresso lembra Tite para analisar trabalho de Ceni
Texto de Luiz Fernando Gomes relembra que atual técnico da Seleção Brasileira foi eliminado pelo Tolima na Libertadores, mas Corinthians apostou na sua permanência

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A pressão sobre Rogério Ceni após a eliminação do São Paulo para o modesto Defensa Y Justicia é o assunto desta sexta-feira do LANCE! Espresso. O texto do jornalista Luiz Fernando Gomes analisa o futuro do comandante e lembra que a diretoria do Corinthians apostou em Tite mesmo após a queda na fase preliminar da Copa Libertadores diante do Tolima. A aposta rendeu frutos e o treinador conduziu o Timão a vários títulos. Acompanhe:
Rogério Ceni
Foram 18 dias sem jogar, 13 dias de treinos. E o São Paulo que perdeu ontem em um dos maiores vexames de sua história, no Morumbi, voltou do período "sabático" pior do que entrou, desorganizado, errando passes, sem objetividade no ataque, mais parecendo, em alguns momentos, um bando do que um time. A culpa é de Rogério Ceni? São 11 vitórias, nove empates e quatro derrotas na temporada. Três eliminações seguidas – Copa do Brasil, Paulistão e Sul-Americana. A culpa é de Rogério Ceni? São só 24 jogos. É muito pouco para carimbar como fracassado um projeto que se pretende de longo prazo, que tem ousadia nos métodos de trabalho, convicções sólidas e propostas bem definidas. Certamente algo anda dando errado no CT da Barra Funda. Mas, a momentos pífios como o de ontem, contrapõem-se, ao longo desses cinco meses, exibições convincentes. É uma questão de ajustes. Tite, quando perdeu para aquele tal de Tolima, não era um Tite inquestionável. Se tivesse sido demitido naquela eliminação vergonhosa – não seria o Tite de hoje. Não seria campeão do Brasil, da Libertadores, do Mundo. E o salvador da pátria na Seleção.
Alta pressão
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Talvez não fosse o ídolo que é, um mito, Rogério não estivesse ali, dando entrevista depois da eliminação para um time que fez a primeira partida fora da Argentina em seus quase 100 anos de história. Pela primeira vez, desde que virou treinador, Ceni sentiu, de verdade, a pressão da mídia e da torcida. Começou, assim, a gastar os créditos que tem. E que passam, dentro de campo, por ter um elenco fechado com ele, e, fora, por ter levado ao Morumbi o maior público que o Tricolor já teve na história dos estaduais – 33.246 pagantes. Agora, é preciso falar menos e trabalhar ainda mais, como disse Lucas Pratto. É preciso dar uma resposta rápida, como pregou Rodrigo Caio. O Brasileirão está aí - a estreia é contra o Cruzeiro, algoz na Copa do Brasil. É bola para frente.
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