Goleiros querem fechar o gol no clássico para manterem titularidade

Júlio César e Martin Silva, titulares absolutos desde janeiro, precisam espantar desconfiança das torcidas de Fluminense e Vasco no sábado. Reservas pedem passagem

Martin e Julio César
L!

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Depois de perder Diego Cavalieri ao final da temporada passada, o Fluminense viu o goleiro Júlio César assumir a titularidade e ganhar a confiança de Abel Braga e, posteriormente, Marcelo Oliveira. O arqueiro, porém, encontrou um reserva que, apesar de não ameaçar sua titularidade neste momento, acumulou boas atuações quando solicitado e tem o carinho da torcida. O treinador do time das Laranjeiras admitiu que vai utilizar alguns reservas no clássico deste sábado, porém, as chances de haver troca no gol ainda são pequenas.

A estreia de Rodolfo foi ainda na Taça Rio, em março, no empate por 1 a 1 contra a Cabofriense. À época, ele não teve culpa no gol sofrido e foi bem em dois lances capitais do duelo. Ele só voltou a aparecer novamente em setembro, no clássico contra o Botafogo, quando entrou no lugar de Júlio César no intervalo e defendeu um pênalti aos 39 do segundo tempo, virou o herói do jogo e deu os três pontos ao Tricolor. Sua aparição mais recente foi contra o Santos, na última rodada do Brasileirão, quando, apesar da derrota por 3 a 0, ele saiu como um dos destaques pelas diversas boas defesas.

Já Júlio César pode considerar que vive um ótimo momento. Apesar da irregularidade do Fluminense, ele está em conversas para renovação de contrato e, de acordo com o "Footsts", em 30 jogos no Campeonato Brasileiro, fez 55 defesas simples e 24 difíceis. Ele é o quinto entre os que mais fizeram esse tipo de defesa na competição. Na Sul-Americana, foram três mais complicadas e 16 fáceis em sete partidas. O grande problema enfrentado pelo titular é a desconfiança da torcida que ainda persiste.


NO VASCO...
Ídolo da torcida, remanescente intacto do último rebaixamento e único em atividade homenageado no mural de São Januário. Martin Silva iniciou a temporada como grande nome do elenco em reformulação em busca de uma campanha digna na Libertadores. Na Bolívia, pegou três pênaltis que garantiram a classificação para fase de grupos. Parecia o início de uma grande temporada do uruguaio no Vasco. Só parecia.

As defesas foram ofuscadas por falhas incomuns ainda no Campeonato Carioca. Tão incomuns que passaram batidos, como casos isolados. As seguidas goleadas sofridas, principalmente durante o comando de Zé Ricardo, porém, fizeram Martin perder a unanimidade nas arquibancadas de São Januário. Mesmo sem culpa na maioria delas, sofre com o número alto de 86 gols sofridos em 2018.

Se no primeiro semestre o único reserva era Gabriel Félix, garoto contestado pela torcida, agora Martin tem a sombra de Fernando Miguel, ex-Vitória, e com experiência na Série A. Entre convocações para Copa do Mundo e amistosos, o substituto ganha chances e as aproveita. Hoje, parte da torcida se divide em quem deveria assumir a posição na reta final. O clássico no Maracanã pode ser decisivo para o camisa 1 do Vasco. 

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