Athletico-PR dribla ano acidentado e inicia luta pelo bi da Copa do Brasil para se firmar como time ‘copeiro’
Furacão encaixa equipe competitiva apesar das poucas opções e faz cartada ousada de abdicar do Brasileiro para, após Sul-Americana, levar a melhor sobre o Atlético-MG
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O Athletico-PR vê na busca pelo bicampeonato na Copa do Brasil a possibilidade de mostrar que valeu todo o sacrifício da temporada. Neste domingo (12), às 17h30, diante do Atlético-MG no Mineirão, o Furacão faz o jogo de ida da competição na qual pode consagrar seu estilo "copeiro" de um 2021 com tantos desafios.
As circunstâncias fizeram os rubro-negros se encaminharem para esta rota. O Estadual foi bastante acidentado devido à escalada da pandemia de Covid-19. Com uma sucessão de adiamentos na competição, o Athletico efetivou o inicialmente auxiliar António Oliveira como treinador e sobraram desafios pela frente.
O português aos poucos ajeitou a equipe com pilares como o goleiro Santos, o zagueiro Thiago Heleno , o meia Terans e o atacante Nikão. Além disto, encontrou soluções como Abner Vinícius e Zé Ivaldo. Entretanto, não havia tantas opções, em especial diante do calendário.
O Furacão encarava ao mesmo tempo Campeonato Paranaense, Brasileiro, Sul-Americana e Copa do Brasil. Aos trancos e barrancos, a equipe se mantinha com segurança no Brasileirão. Além disto, os bons resultados vinham no mata-mata.
O pedido de demissão de António Oliveira trouxe um novo desdobramento. O português entregou o cargo após a eliminação no Estadual para o FC Cascavel, em semifinal cuja definição aconteceu após 77 dias de expectativa. O desgaste interno superou asequência satisfatória (21 vitórias, sete empates e 12 derrotas em 40 jogos).
Após a equipe seguir bem no mata-mata, a chegada de Alberto Valentim fez a diretoria bater o martelo de que o desafio seria conquistar de novo a Copa Sul-Americana e a Copa do Brasil. A aposta quase teve consequências duras no Brasileirão: o Athletico foi ladeira abaixo e usou times mistos com frequência, e só se salvou de um descenso na penúltima rodada, com um empate em 0 a 0 diante do Palmeiras.
Em compensação, sobravam resultados positivos. Depois de, sob o comando de Paulo Autuori, o Athletico eliminar o Santos. Já sob o comando de Alberto Valentim, na semifinal a equipe paranaense se ajeitou bem defensivamente e foi letal ao, depois de empatar na Arena da Baixada, eliminar o Flamengo em pleno Maracanã.
Para este crescimento, o Furacão contou com chegadas com poder de decisão. O atacante Renato Kayzer veio fulminante para se tornar um dos jogadores que brigam pela artilharia da Copa do Brasil. Já Pedro Rocha é uma opção relevante que atua pelos lados e tem postura incisiva.
Já na Copa Sul-Americana, Nikão garantiu a conquista com o triunfo por 1 a 0 sobre o RB Bragantino. A segunda etapa desta saga que foi 2021 começa no domingo (12), no Mineirão, diante do Atlético-MG. Depois de um ano cercado de tantas idas e vindas, o Furacão se volta de novo para a luta por um bicampeonato.
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