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Ex-técnico do Al-Hilal, Micale diz que clube saudita pode surpreender no Mundial: ‘Chega muito forte’

Equipe da Arábia Saudita, que comprou Michael do Flamengo, pode ser adversária do Chelsea na semifinal do torneio. Sauditas estreiam domingo contra Al Jazira ou AS Pirae

Rogério Micale - Al Hilal
imagem cameraRogério Micale treinou o clube saudita em 2021 (Divulgação/Al Hilal)
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Lance!
Riade (SAU)
Dia 01/02/2022
17:21
Atualizado em 02/02/2022
08:05

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Um dos maiores clubes asiáticos, o Al Hilal inicia a busca pelo inédito título do Mundial de Clubes no próximo domingo. Se vencer, a equipe saudita também será a primeira do Oriente Médio a conquistar o torneio. O clube aguarda o vencedor de Al Jazira ou AS Pirae para saber o adversário das quartas de final. O LANCE! conversou com o técnico Rogério Micale, que treinou o Al Hilal em 2021.

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Impulsionado pelo investimento de sheiks, o Al Hilal é um dos clubes mais ricos da Ásia. A equipe já conquistou a Liga dos Campeões Asiática quatro vezes, sendo o maior vencedor da competição. A primeira participação da equipe no Mundial foi em 2019, quando caiu na semifinal para o Flamengo. Contudo, segundo Micale, os sauditas podem surpreender este ano e chegar na final.

- Pelos jogadores que tem, por tudo que vem demonstrando, é uma equipe que chega muito forte também na briga. Ser campeão é difícil dizer, mas tem todas as condições de fazer uma boa competição. O Al-Hilal é um dos maiores clubes da Ásia, se não for o maior. Tem o poder de contratar jogadores de ótimo nível ao redor do mundo. Financeiramente é tudo em dia, graças aos sheiks, os príncipes que torcem e investem no clube - opinou o treinador, antes de emendar:

- A estrutura do Al Hilal é boa, oferece condições muito boas, dá todas as condições de trabalho. A experiência que eu tive por lá também foi muito boa, até porque eu deixei a equipe classificada na Champions Asiática e em seguida eles foram campeões. Deixei também na liderança do Campeonato Saudita, assim como fiz também nas categorias de base do clube - disse.

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O pode financeiro do Al Hilal também ficou conhecido aqui no Brasil após a compra do atacante Michael, do Flamengo. O clube saudita pagou ao Rubro-Negro cerca de R$ 45,5 milhões e ofereceu um salario anual para o jogador no valor de R$ 13 milhões. Micale falou sobre a chegada do 'Micha' ao Al Hilal e citou os bons jogadores do clube saudita.

- Eu não cheguei a treinar o Marega, que chegou agora, mas é muito bom jogador. Na minha época tinha o Gomis, que saiu há pouco tempo. Tem também o Carrilo e o Cuellar, que são conhecidos na América do Sul. O Jang, que é um zagueiro coreano, também é bom jogador. O Michael é um grande nome, mas acredito que não é o principal - disse o técnico.

Se passar para as semifinais, o Al Hilal enfrenta o Chelsea. Se bater os ingleses, podem encarar Palmeiras, Al Ahly ou Monterrey na grande decisão. Rogério Micale foi contratado pelo Al Hilal em fevereiro de 2021 e teve bom início de campanha, mas acabou oscilando na Champions League Asiática e foi demitido em maio. Hoje o treinador comanda o Al Dhafra, dos Emirados Árabes.

- Saí porque a equipe oscilou durante a Champions Asiática, perdemos alguns jogos que quase nos custaram a classificação. No Al-Hilal, a torcida e a pressão são grandes. A diretoria entendeu que determinados jogos não eram para ser perdidos na Liga dos Campeões e me trocou faltando poucos jogos para terminar a liga nacional - completou, antes de finalizar falando sobre a cultura no Oriente Médio.

- A dificuldade maior é a diferença das culturas, da deles para a nossa. A forma de jogar futebol por aqui também tem particularidades que nós temos que entender. Mas estou gostando, tanto que vou para o segundo clube aqui no Oriente Médio. E é importante também para abrir o mercado estrangeiro para os brasileiros novamente - encerrou o comandante.

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