Rodrigo Capelo critica postura do Flamengo sobre retorno do Carioca: ‘Não está nem aí’

Jornalista do Sportv comentou recentes atitudes dos dirigentes do clube, que lideram um movimento para o retorno das atividades do futebol no Rio de Janeiro

Rodolfo Landim e Bolsonaro
Registro do encontro entre a diretoria do Flamengo e o presidente Jair Bolsonaro (Foto: Arquivo Pessoal)

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Comentarista do Sportv, o jornalista Rodrigo Capelo fez fortes críticas à postura do Flamengo e de seu presidente Rodolfo Landim, que estão liderando um movimento para viabilizar o retorno do Campeonato Carioca durante a pandemia do COVID-19.

O jornalista afirmou durante o "Redação Sportv" desta segunda-feira que, 'caso seja preciso jogar contra cones para comemorar os seus títulos e fazer seu investimento render, o Flamengo fará'.

- Este Flamengo do Rodolfo Landim, principalmente, mas também do Bandeira, é bom de liderar campeonato. Porque, liderar alguma coisa fora de campo, o Flamengo não lidera. O Flamengo está preocupado com uma coisa: o próprio Flamengo. Se o Flamengo precisar jogar sozinho, contra cones, para comemorar os seus títulos e fazer seu investimento render, é isso que ele quer - afirmou.

Capelo ainda afirma que o Rubro-Negro 'não tem a menor postura coletiva em relação ao futebol', além de criticar a mesma postura do presidente Alexandre Campello, do Vasco, e Jair Bolsonaro, do Brasil.

- O Flamengo, não só nessa história de coronavírus, mas em qualquer outra, não tem a menor postura coletiva em relação ao futebol. Ele não está nem aí para os outros clubes do Campeonato Estadual. Não só Flamengo, o Vasco também. A gente fala do Rodolfo Landim, mas o Alexandre Campello, que é médico, também estava junto com o Presidente da República, que é outro que não está nem aí para a vida das pessoas - disparou.

Por fim, o comentarista cita ações sociais do clube, como a distribuição de álcool em gel e comida para comunidades carentes, como pontos positivos. Entretanto, classifica 'essa vontade de voltar de qualquer maneira é absolutamente desumana'.

- Como você vai comemorar alguma coisa, jogar bola, quando têm pessoas que não conseguiram enterrar pais, mães, avós, tios? Como essas pessoas vão acompanhar futebol? E como você que está pedindo a volta, que quer jogar, não consegue se sensibilizar com essa situação? Falta um pouco de sensibilidade ao futebol. O Flamengo faz coisas legais. Levou álcool gel e comida para comunidades. O Flamengo faz algumas ações sociais. No Flamengo tem coisa boa sendo feita. Essa vontade de voltar de qualquer maneira é absolutamente desumana. O Flamengo não lidera nada além de uma tabela de campeonato - encerrou.

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