Ao rever o 7 a 1, Mauro Cezar afirma: ‘Futebol brasileiro nos últimos anos até 2019 era mal jogado’

No podcast 'Posse de Bola', da Uol, comentarista destaca que derrota não foi um 'apagão', mas sim uma sucessão de atuações ruins e do futebol praticado no país na época

Mauro Cezar Pereira
Mauro Cezar comenta sobre o 7 a 1 e ressalta que a humilhante eliminação não foi apenas um 'apagão'   (Reprodução)

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Na última segunda, o jornalista Mauro Cezar, da 'Espn Brasil', comentou sobre a fatídica derrota do Brasil para a Alemanha por 7 a 1, na Copa do Mundo de 2014, em pleno Mineirão. No podcast 'Posse de Bola', da Uol, ele destacou que a humilhante eliminação não foi um jogo 'fora da curva', como disse o técnico Luiz Felipe Scolari e outros comentaristas, mas sim uma sucessão de atuações ruins e do futebol praticado no país na época.

Para ele, o futebol brasileiro jogado nos últimos anos até 2019 era mal jogado até a chegada dos técnicos estrangeiros Jorge Jesus e Jorge Sampaoli, que trouxeram um pouco mais de qualidade técnica para a modalidade e foram o início de uma mudança. Vale destacar que a eliminação do Brasil para os germânicos foi reprisada no último domingo pela 'SporTV'

- Não é um jogo que seja um ponto fora da curva, ele é a sequência de atuações ruins que vinham lá de trás, toda a Copa do Mundo e até antes. E a forma como o Brasil é trucidado, a diferença técnica e a diferença do jogo coletivo, não havia jogo coletivo, é uma coisa medonha, é uma coisa horrorosa, uma vergonha a seleção brasileira ter se apresentado uma vez na sua história jogando daquela maneira, ainda mais numa semifinal de Copa do Mundo em casa -  salientou Mauro Cezar, e em seguida completou.

- O futebol brasileiro praticado até 2019, nos últimos anos, era o futebol mal jogado e a seleção só representou isso. Acho que vai muito além do jogo e da seleção, é a nossa ideia aqui de futebol, tolerada por grande parte da imprensa e por grande parte da torcida, é aquela coisa absurda, quantas vezes se repetiu essa asneira: melhor jogar feio e ganhar. É demais, vou jogar feio e vou ganhar, vou fazer um trabalho ruim e aí eu fico perto do resultado. Em nenhuma atividade profissional existe isso, você trabalha mal e aí você consegue, não, você trabalha bem e você fica mais próximo de um bom resultado. E no futebol aqui no Brasil isso se inverteu para justificar, não é nem a mediocridade que é menos do que isso - conclui o jornalista

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