‘O racismo é menor porque Pelé existiu’, declara cônsul da Costa do Marfim

Tibe bi Gole Blaise compareceu ao velório do Rei do Futebol, nesta segunda-feira

Pelé
Pelé morreu na última quinta-feira, aos 82 anos (Nelson ALMEIDA/AFP)

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Cônsul da Costa do Marfim no Brasil, Tibe bi Gole Blaise foi ao velório de Pelé, nesta segunda-feira, na Vila Belmiro. Em papo com a imprensa no lado de fora do estádio, o marfinense falou sobre o papel do Rei contra o racismo.

- Você não imagina o que o Pelé representa para a África. O racismo é menor porque Pelé existiu. Se não tivesse existido o Pelé, nenhum negro estaria jogando. Então, Pelé é tudo - afirmou o cônsul.

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Em 1969, em excursão pela África, o Santos jogou uma partida na Nigéria, país que vivia uma guerra civil. No dia do jogo, a guerra foi paralisada e autoridades do país chegaram a homenagear a delegação santista, segundo o historiador Gabriel Pierin, ao 'G1'.

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Pelé foi internado dia 29 de novembro para reavaliar a quimioterapia para tratar um câncer no cólon. Contudo, o ex-jogador teve uma piora no quadro e passou um mês no Hospital Israelita Albert Einstein até morrer, na última quinta-feira, aos 82 anos.

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