Milton Leite elogia trabalhos de Abel e Jesus no Brasil, mas afirma: ‘Não acho que sejam revolucionários’

Narrador do Grupo Globo creditou união de funcionários e jogadores como ponto chave para sucesso de seus projetos

Jorge Jesus e Abel Ferreira
Jorge Jesus e Abel Ferreira deixaram seus nomes na história do futebol brasileiro (Foto: Montagem Lance! Fotos: Divulgação / Benfica / Site oficial ; Cesar Greco / Palmeiras)

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Os treinadores portugueses Jorge Jesus e Abel Ferreira viraram verdadeiros 'cases' de sucessos quando falamos sobre técnicos estrangeiros no Brasil. Com marcas importantes e grandes atuações, ambos viraram ídolos para as torcidas de Flamengo e Palmeiras, respectivamente.

A "invasão portuguesa" foi assunto no 'Redação SporTV' desta quarta-feira e foi abordada de forma interessante pelo narrador Milton Leite. Em sua visão, os dois não promoveram uma revolução, mas pequenos detalhes fizeram toda a diferença para alcançarem o sucesso em seus trabalhos.

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- Não acho nem que Abel Ferreira nem que o Jorge Jesus sejam revolucionários, que sejam técnicos à frente do seu tempo. Acho que as atitudes que o Abel Ferreira teve internamente, com funcionários com jogadores, nos dias de hoje, no futebol de hoje têm até mais importância do que qualquer revolução tática - afirmou.

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Milton afirmou que duvida que acredita não existir um segredo na hora de obter sucesso, mas que a totalidade das coisas, desde o bom trabalho no campo até o bom relacionamento interno, que são o ponto especial para a vitória.

- "Hoje em dia, é óbvio que tem técnico que é melhor que o outro, mas não tem segredo, não tem trabalho nenhum que o outro não saiba fazer. duvido que os treinos do Abel Ferreira sejam muito melhores que eram os do Luxemburgo ou que os treinos do Mancini sejam muito melhores que os do Tiago Nunes. Na verdade, o que faz o técnico ter sucesso é essa totalidade de coisas. É o bom trabalho no campo e o envolvimento das pessoas do clube. Às vezes isso tem um período curto, como era o caso do Jesus, em que o Flamengo já vinha em declínio quando ele saiu", finalizou.

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