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Maldini critica precauções tardias na Itália e relata dores fortes no peito

Ex-zagueiro do Milan afirmou que o futebol deveria ter parado antes e defendeu a teoria que o jogo do Atalanta na Liga dos Campeões teria ajudado na proliferação do vírus

Ex-jogador e ídolo do Milan é um dos milhares de infectados na Itália (Foto: AFP)
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O ex-zagueiro Paolo Maldini, lenda do futebol italiano e responsável por parar diversos craques, não conseguiu se defender do novo coronavírus (COVID-19). O ídolo do Milan, que atualmente é diretor-técnico do clube, fez duras críticas sobre as precauções tardias na Itália e defendeu a teoria que o jogo da Atalanta na Liga dos Campeões foi determinante para a disseminação do vírus na Itália, um dos países mais afetados pela doença. 

- O futebol deveria ter parado muito antes. Jogar de portões fechados é um atentado aos jogadores e à própria torcida. Ter portões abertos na partida entre Liverpool e Atlético de Madrid pela Liga dos Campeões, com quatro mil torcedores chegando na Inglaterra da Espanha, país que já era uma zona de foco do vírus, foi uma loucura. O mesmo vale para Atalanta x Valencia, que foi uma das causas para o surto em Bérgamo - afirmou o ex-jogador. 

Maldini, assim como seu filho Daniel, jogador do atual elenco rossonero, foram diagnosticados com COVID-19 e entraram para a lista de infectados pelo vírus na Itália, país com maior número de vítimas mortais da doença no mundo. O ex-jogador relatou os sintomas, revelou que sente fortes dores no peito, e que o seu filho teve sintomas fracos. 

- Como todos os atletas, eu conheço meu corpo. As dores são particularmente fortes, sentimos um aperto no peito. É um novo vírus, as lutas físicas contra um inimigo que não conhece. Tive os primeiros sintomas em 5 de março, dor nas articulações e músculos, 38,5 ° de febre, não fiz o teste até terça-feira e o veredicto de positividade chegou dois dias depois. Idem para o meu filho Daniel, que teve uma forma mais fraca - contou.