Galvão desabafa sobre Brasil e Argentina: ‘Um dos momentos mais tristes da minha carreira’

Comandando a transmissão do Grupo Globo, Galvão não poupou críticas à seleção argentina

Galvão Bueno
Galvão Bueno criticou o 'vegonhoso' Brasil e Argentina (Reprodução / Twitter)

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Na transmissão do Grupo Globo, Galvão Bueno destrinchou a paralisação e posterior suspensão do jogo entre Brasil e Argentina. Ao longo do período sem bolar rolar, o narrador já havia tecido duras críticas sobre descumprimento do protocolo sanitário de quatro jogadores argentinos. Em uma rede social, Galvão voltou a comentar sobre o polêmico interrompimento. 

O narrador classificou o clássico suspenso como 'um dos momentos mais tristes' de sua carreira. Ao longo do vídeo publicado, Galvão Bueno exaltou a soberania da lei, mas questionou: 'Por que a Argentina não foi impedida de entrar no estádio?'

- Tenho 47 anos de profissão. Neste domingo, vivi um dos momentos mais tristes da minha carreira. Animado e empolgado como sempre para transmitir mais um Brasil x Argentina, um dos maiores clássicos do futebol mundial. Tivemos menos de cinco minutos de jogo. Os argentinos falsificaram informações de quatro jogadores que haviam passado pela Inglaterra e que teriam que passar por uma quarentena de 14 dias. Nada foi feito - começou Galvão.

- Caio Ribeiro usou uma expressão muito correta: "O futebol não vive num mundo à parte". O drama é muito grande. Centenas de milhares de mortos no Brasil e milhões pelo mundo. Cada país tem suas determinações sanitárias. Quem vem da Índia, África do Sul, Reino Unido, não pode entrar no brasil sem quarentena. Mas também achei estranho que, por mais de 24h, não tivessem impedido que a Argentina chegasse ao estádio. Mostramos um momento de vergonha para ao mundo do futebol. Pelo menos, prevaleceu a lei e o protocolo de saúde em respeito às famílias das centenas de milhares de mortos que tivemos no Brasil. Triste. Lamentável - desabafou.

Os jogadores envolvidos na questão são: Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Lo Celso. Antes de desembarcarem no Brasil, o quarteto que veio da Inglaterra passou por Argentina e Venezuela devido a compromissos com a seleção. Apesar de não terem vindo diretamente, os jogadores estiveram há poucos dias no país britânico, enquadrado na "zona vermelha" de alto risco. Assim, a liberação só é emitida a partir do cumprimento da quarentena obrigatória ou por meio de um pedido especial.

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