Ex-jogador do Flamengo relembra estrutura ruim e revela craque que não vingou
Serginho, o 'Jogador Dublê', deu entrevista exclusiva ao Lance!
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Dono de histórias incríveis, Serginho, o "Jogador Dublê", relembrou sua passagem pela base do Flamengo em entrevista exclusiva ao Lance!. O atleta de 32 anos, que hoje está sem clube, falou sobre a estrutura no período que treinou no Ninho do Urubu e revelou um craque que acabou não vingando. Assista o vídeo acima.
Nascido em 1993, Serginho pegou uma boa safra da base do Flamengo. Além de dividir treino com Ronaldinho Gaúcho, ele esteve ao lado de Samir, Adryan e outros jogadores formados pelo Rubro-Negro. Apesar de alguns sucessos, ele contou que a estrutura estava longe de oferecer os luxos que o CT Ninho do Urubu tem hoje.
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- Eu saí e fui lá para o Macaé. Quando você sai, é um baque de estrutura muito grande. E o Flamengo não tinha estrutura. Não é essa uva que é hoje em dia não. O Ninho do Urubu não tinha nem portão. No Flamengo era veneno também. Tinham dois campos bons para treino só e era o profissional que usava - começou Serginho, ex-Flamengo.
- A estrutura de alojamento era uns contêineres, beliche uma em cima da outra. Era a realidade do futebol. Hoje, o Flamengo é uma potência. Imagina, o Ronaldinho Gaúcho veio do Milan para tomar banho no chuveirinho - completou o "jogador dublê'.

Craques no Flamengo e o talento esquecido
Apesar da estrutura ruim, o Flamengo tinha grandes jogadores no plantel. No sub-20, Serginho contou que chegou a treinar com grandes personalidades do futebol. O mais emblemático é, sem dúvida, Ronaldinho Gaúcho.
- Eu cheguei a treinar com os caras que estavam voltando de lesão. Tinha Ronaldinho Gaúcho, Renato Abreu, Maldonado, Willians. Teve uma vez que estava cheio de câmera, aí o Gaúcho falou: 'fica perto de mim que vai sair um monte de foto e vocês vão se dar bem na área de vocês' - contou sobre a época do Flamengo
- Tem muita sorte envolvida, e o cara tem que ser muito bom. No Flamengo, eu jogava com um cara que eu achava genial. Era um volante chamado João Vitor. Ele chegou a subir com o Luxemburgo, jogou no profissional, mas não tinha muito espaço. Depois, eu fui bater de frente com ele na Série B do Carioca. E ele para mim era o melhor. Marcava, era forte, rápido. Ele fazia tudo - completou Serginho
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Fenômeno das redes sociais e andarilho da bola: conheça Serginho, o ‘Jogador Dublê’
Por todo o território brasileiro, milhões de jovens compartilham o mesmo sonho: tornar-se jogador de futebol. Entre a vasta maioria que não alcança o estrelato, Sérgio Barboza é uma exceção. Embora distante dos grandes holofotes, o atleta encontrou nas redes sociais uma forma de apresentar a realidade de grande parte dos profissionais do esporte bretão. Em entrevista exclusiva ao Lance!, ele teve a oportunidade de contar o passo a passo de sua trajetória, além de expor os próximos objetivos.
Poucos jogadores personificam com tanta precisão o futebol como um idioma universal quanto Serginho. Nascido em 1993, o carioca é o tipo de jogador que transformou o ofício em jornada, e a bola, em passaporte. Não há exagero ao afirmar que sua carreira desenha, sobre o mapa-múndi, uma linha que contorna continentes e atravessa culturas com a naturalidade de quem já pertence mais ao jogo do que a qualquer estádio.
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