Fluminense utilizou 19 jogadores com passagem por Xerém no ano; veja números

Crias do clube tricolor são responsáveis por 22 gols e 16 assistências na atual temporada; Digão, Luiz Henrique e Igor Julião são os atletas com mais espaço

Montagem Fluminense - Digão, Luiz Henrique, Marcos Paulo e Igor Julião
Digão, Luiz Henrique, Marcos Paulo e Igor Julião são alguns dos jogadores criados no Flu (Foto: Mailson Santana/FFC)

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A fábrica de Xerém segue dando bons frutos ao Fluminense e ajuda o clube a revelar jogadores importantes em meio à crise financeira que impede a diretoria de contratar atletas com nomes mais badalados no mercado. Só nesta temporada, o técnico Odair Hellmann já deu oportunidade a 19 jogadores que passaram pelas categorias de base do Tricolor, sendo o zagueiro Digão, o atacante Wellington Silva e o lateral-direito Igor Julião mais experientes do que a maioria dos outros nomes nessa lista.

Quem já entrou em pelo menos uma partida oficial foram o goleiro Marcos Felipe, os defensores Digão, Igor Julião, Calegari, Daniel e Wisney, os meio-campistas Miguel e André, e os atacantes Pablo Dyego, Marcos Paulo, Wellington Silva, Lucas Barcelos, Matheus Pato, Matheus Alessandro, Gabriel Capixaba, Evanilson, Luiz Henrique, Christian e Caio Paulista, que chegou ao Flu ainda no sub-15, ficou até o sub-20 e acabou dispensado.

Com relação a participação em gols marcados, foram 22 no total. Evanilson, já fora do clube após ser vendido ao Porto (POR), marcou nove vezes. Marcos Paulo cinco, Wellington Silva três, Digão duas, Gabriel Capixaba uma, assim como Luiz Henrique e Caio Paulista. De atletas que vieram de fora, foram 41, já que Nenê, sozinho, tem 19. Além disso, houve três gols contra. Nas assistências, foram 16 de 38 no total, sendo cinco para Marcos Paulo, três de Miguel, duas de Wellington Silva, duas de Igor Julião e uma de Matheus Alessandro, do goleiro Marcos Felipe, Luiz Henrique e Caio Paulista.

Se a análise partir para o time titular, a briga pela lateral direita é o local onde as joias mais tem aparecido. Isso porque Calegari havia assumido a posição, mas Igor Julião aproveitou as oportunidades e retornou. Digão se firmou na zaga, assim como Luiz Henrique no ataque. Caio Paulista vem sendo opção constante saindo do banco, assim como Marcos Paulo.

Vale ressaltar, inclusive, que durante o surto de Covid-19 no elenco, Odair mostrou o quanto o projeto sub-23 é importante com um grupo curto. Jovens como Wisney, Daniel, Christian - que ganharam oportunidades -, Higor e Denilson foram novidades para completar a lista de suplentes.

Em termos de comparação, nos últimos três anos a média é de cerca de 13 atletas constando como parte do elenco profissional que saíram das categorias de base. Só os utilizados nesta temporada já sobem bastante o número, fora outros que treinam com os profissionais, mas ficam na transição com os times de base como Martinelli, Pedro Rangel, Nascimento e Marcelo Pitaluga, vendido ao Liverpool (ING) no último mês.

Com fé nos jovens, o Fluminense volta a entrar em campo no próximo domingo, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O adversário será o Santos, no Maracanã.

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