Retrospectiva Fluminense: Luciano, a solução do ataque pós-lesão de Pedro
Luciano solucionou o problema de ataque do Fluminense em um momento importante da temporada. Na reta final de 2018, foi o artilheiro da equipe no Brasileirão e Sul-Americana

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Pedro era o artilheiro do Campeonato Brasileiro, mas uma lesão no joelho o tirou da temporada. Então, o Fluminense acumulou uma grave sequência de jogos sem marcar. O que fazer? A solução estava dentro do elenco. Antes atuando como meia, Luciano voltou para a sua posição de origem para resolver a falta de gols da equipe tricolor.
Mas antes de ser solução, o início de Luciano no Fluminense foi conturbado. Quando Sornoza era convocado, a ausência de meio-campistas no elenco fazia com que o atleta jogasse improvisado como meia. As atuações, entretanto, não eram das melhores e o atleta começou a ser contestado - principalmente, por ter se colocado à disposição para atuar na posição.
- É uma sensação incrível chegar em um clube tão grande, que eu acompanho desde criança. Vou trabalhar para jogar sempre, seja centralizado ou pelos lados. Onde o professor Marcelo Oliveira preferir, vou estar à disposição - disse Luciano, que vestiu a camisa 18.
O cenário mudou contra o Atlético-PR, no Campeonato Brasileiro, quando precisou de 20 segundos como centroavante para deslanchar. Desde então, foram 24 jogos e cinco gols marcados, titularidade assumida e se tornou no mais cotado para ser o titular da posição no início de 2019, já que Pedro só voltará em março.
Luciano tem vínculo com o Leganés, da Espanha, e veio para o Tricolor por empréstimo de três temporadas, com opção de compra. Entretanto, uma cláusula no contrato poderia ter encerrado a sua passagem no final deste ano. Poderia, mas Luciano continuará no clube para 2019. Expectativa de mais gols em uma nova temporada.
SOBE
Luciano solucionou o problema de ataque do Fluminense em um momento importante da temporada. Na reta final de 2018, foi o artilheiro da equipe no Brasileirão e na Copa Sul-Americana. Também marcou o gol decisivo contra o Nacional (URU), no Uruguai, que levou o Tricolor para a semifinal da competição internacional.
DESCE
Fluminense chegou a 672 minutos sem fazer gols e atingiu a maior seca da história do clube. O recorde anterior, de 588 minutos, aconteceu em 1985. Foram oito jogos sem marcar e seis derrotas no período. Luciano era o centroavante e o principal responsável pro balançar as redes. Foi bastante criticado pela seca.
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