Cavalieri sofre com expulsões e barração mas fecha ano como titular
Pela primeira vez no Fluminense, goleiro vira banco por opção técnica. Lesão no início e expulsões decisivas atrapalham, mas camisa 12 retoma titularidade na reta final

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A temporada de 2017, por pouco, não foi a última de Diego Cavalieri com a camisa do Fluminense. O goleiro que já conviveu com altos e baixos nos quase sete anos de clube passou por seu pior momento nas Laranjeiras. Pela primeira vez, virou reserva por opção técnica. Mas não por muito tempo.
Retornando de lesão séria no fim de 2016, que o tirou de 15 partidas, o camisa 12 se preparou para voltar em alto nível. De nada adiantou: na estreia do Carioca, contra o Vasco, entorse no tornozelo. A volta sem ritmo na reta final do Carioca não foi das melhores. O goleiro falhou no último lance contra o Flamengo, em Cariacica e cedeu empate ao rival. Na semana seguinte, foi expulso contra o Goiás na Copa do Brasil ainda no primeiro tempo. O cartão, inédito com a camisa tricolor, se repetiu no mês seguinte na final do Estadual. Nos últimos minutos, apelou para evitar gol rubro-negro e, do vestiário, viu o rival levantar a taça no Maracanã.
As expulsões e falhas debaixo das traves irritaram a torcida. E pela primeira vez, Cavalieri virou reserva de Júlio César no Fluminense. Foram três meses no banco, ao todo 26 partidas. Para 'sorte' do jogador, a defesa tricolor só piorava. E, por isso, Abel deu nova chance ao goleiro campeão brasileiro pelo clube.
A volta contra o Grêmio parecia triunfal. Mesmo perdendo por 1 a 0, Cavalieri foi o grande destaque da partida com quatro defesas difíceis. A desconfiança dos tricolores se tornou esperança para reta final do Brasileiro e da Sul-Americana, mas virou 'fogo de palha'. As falhas voltaram a acontecer e as frustrações do elenco vieram simultanemante.
Por isso, não há a certeza de que o goleiro permaneça como titular. Abel Braga sabe da carência na posição e cogita até testar Marcos Felipe, de 20 anos, em 2018. Pelo menos, o treinador reforçou por algumas vezes que Cavalieri tem 'excelente conduta profissional'. Mas, certamente, não será a postura fora de campo que o garantirá na meta tricolor.
SOBE
Experiência: o goleiro tem história no clube e reconhece que não está nas melhores fases. Mas, assim como no começo de sua trajetória no Fluminense, pode dar a volta por cima. A grande partida contra o Grêmio no Brasileirão é uma amostra do que pode fazer se estiver bem tecnicamente
DESCE
Defesa vazada: o Fluminense foi um dos times que mais sofreu gols na temporada. Muitos deles, por falha de Cavalieri e Júlio César. A dupla com idade avançada parece cair de rendimento a cada ano nas Laranjeiras. As duas expulsões em momentos importantes do ano irritaram a torcida tricolor.
NÚMEROS
35 partidas das 75 do Fluminense em 2017. Lesões e má fase o tiraram de metade do ano
50 gols sofridos dos 97 no ano. Mais da metade foi com o camisa 12 no gol.
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