Reservas ganham força com Roger e Fluminense marca 86,67% dos gols no segundo tempo

Tricolor teve apenas quatro gols no primeiro tempo das partidas e mostra força após o intervalo com substituições, como diante do Santa Fe na Libertadores

Fluminense x Santa Fé
Fluminense venceu o Santa Fe na última quarta-feira, no Maracanã (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

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Com a vitória por 2 a 1 contra o Independiente Santa Fe (COL) na Libertadores, o Fluminense chegou aos 30 gols marcados na atual temporada. No entanto, impressiona a dificuldade do Tricolor em abrir o placar cedo e o poder de reação no segundo tempo das partidas. Para se ter ideia, 86,67% das vezes em que o Flu marcou foram após o intervalo, como aconteceu com Fred e Caio Paulista para garantir a virada no torneio continental.

Veja a tabela da Libertadores

Apenas Kayky, duas vezes, Fred e Yago Felipe, uma cada, conseguiram o feito de marcar no primeiro tempo. Com relação aos gols sofridos, essa proporção já fica bem mais equilibrada. Foram nove antes do intervalo e oito depois. A mudança de postura está ligada, também, às alterações feitas pelo técnico Roger Machado, já que oito destes gols foram de jogadores vindos do banco. Kayky e Cazares, duas vezes, incluindo para a virada contra o Santa Fe, também deram assistências ao entrarem. 

Assim, a força dos segundos tempos do Tricolor pode voltar a ser importante neste sábado. Isso porque, na decisão do Carioca contra o Flamengo, no Maracanã, às 21h05, o Flu pode reviver as situações dos dois últimos Fla-Flus. Pela 28ª rodada do Brasileirão, a equipe fez um péssimo primeiro tempo, porém, viu Luccas Claro empatar aos nove da etapa final e, já nos acréscimos, Yago Felipe marcou para virar a partida. 

Já no clássico deste ano, quando os dois times entraram com seus suplentes, o roteiro foi o mesmo: domínio Rubro-Negro na primeira etapa e a eficácia Tricolor no fim do jogo. Assim, com direito a um golaço de Igor Julião no segundo tempo, o time das Laranjeiras venceu o primeiro Fla-Flu da temporada. 

Veja a tabela do Campeonato Carioca

Além disso, dentre todas as substituições de Roger, alguns jogadores são praticamente figuras garantidas, que sejam por poucos minutos. Isso porque, principalmente Gabriel Teixeira, Cazares, Caio Paulista, Bobadilla e Wellington, entram na maioria dos jogos que o Tricolor utiliza sua força máxima.

Há também os casos de Lucca, que estava com mais espaço no início da temporada, e John Kennedy, que contraiu a Covid-19, desfalcando o Flu nos últimos duelos. Mesmo assim, Roger também chegou a colocar os atacantes com certa frequência, ainda mais no Carioca. 

- O que mais gostei foi nossa persistência. Foi um jogo muito complicado, a maior satisfação foi a demonstração que nosso grupo tem muita qualidade em quem entra depois. Foram decisivos. O Cazares, Caio, Biel. Fiquei muito feliz com as peças que entraram. Estávamos sofrendo, o Santa Fe com imposição física, saindo na frente. As alterações deram um gás e mais qualidade para decidir - disse Fred após a partida no Maracanã pela Libertadores. - disse Roger Machado, em coletiva.

Veja quem são os reservas que mais atuam saindo do banco Tricolor:

1º - Gabriel Teixeira:
315 minutos em 11 jogos (média de 28' por partida)
2º - Caio Paulista: 129 minutos em oito jogos (média de 16' por partida)
3º - Cazares: 126 minutos em cinco jogos (média de 25' por partida)
4º - Wellington: 121 minutos em oito jogos (média de 15' por partida)
5º - Bobadilla: 100 minutos em cinco jogos (média de 20' por partida)
6º - Lucca: 76 minutos em cinco jogos (média de 15' por partida)
7º - John Kennedy: 72 minutos em seis jogos (média de 12' por partida)


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