Ao L!, Renato diz que rodízio de Abel deixa elenco unido: ‘Só ele consegue’

Lateral agradece confiança do treinador, que o colocou em dois jogos seguidos na vaga do titular Lucas, poupado. Com elenco limitado, se ofereceu para 'quebrar galho' na esquerda

Renato foi titular contra o Grêmio
Divulgação

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O lateral Renato chegou ao Fluminense em 2014 e, desde então, nunca conseguiu se firmar no time titular. Após duas temporadas, foi emprestado ao Avaí no ano passado e retornou ao clube em janeiro. Ao mesmo tempo, viu Lucas ser contratado, assumir a camisa 2 e conquistar o prêmio de melhor lateral do Carioca. Nada que abale a confiança do jogador, que fica contente com o desempenho do companheiro.

- É merito dele pelo trabalho que fez. Torço por ele, assim como torço por todos os jogadores do elenco. No grupo não pode haver vaidade de ninguém. Tenho ganhado oportunidades e aos poucos venho mostrando trabalho. Fico feliz - disse Renato ao LANCE!.

​Sem reservas de origem na lateral-esquerda (o jovem Mascarenhas foi integrado aos profissionais nesta semana), o camisa 16 se sacrificou pelo grupo e por ele mesmo, para tentar mais minutos em campo. Em um dos treinos no CT, em que Léo e Calazans foram poupados, o jogador se ofereceu para 'quebrar galho' na esquerda e agradou o treinador. 

- Teve um jogo-treino e não tinha nem pra colocar na esquerda. Falei: 'Professor, posso fazer'. Ele me chamou, disse que eu tinha ido bem e gostaria de me ver mais. O campeonato é longo, nosso grupo é bem fechado. Todos se desdobram pra poder fazer o melhor, tanto é que acabamos de perder o sozrnoza por muito tempo e outros já estão trabalhando para substituí-lo.

​Já que você falou do Sornoza, como foi a reação do grupo ao saber que ele ficaria três meses fora dos gramados?

- Grupo todo sentiu, ele nos ajuda muito. Todos mandaram mensagens para ele, desejando força. É uma perda muito grande, um jogador que vem atuando desde o começo do ano, ajuda muito. Nós sentimos sim. Não podemos lamentar muito porque o calendário não para.

 Não deu para lamentar nem na hora da lesão, já que o jogo contra o Galo continuou e vocês seguraram o resultado com um a menos...

​- É verdade. Conversei com Scarpa, ontem, e disse isso. O jogo estava tão pilhado que eu nem percebi que estávamos com menos um. O clima estava doido, juiz marcando faltas sem parar, seis minutos de acréscimo...  Mas conseguimos a vitória, com muito trabalho. O grupo inteiro conseguiu assimilar o que Abel quer e isso facilita dentro de campo. Fora, a gente se ajuda também. 

Como manter o elenco motivado mesmo com estando no banco? Já pensou em sair do Fluminense para ter mais tempo em campo?

- Penso em ficar no Fluminense, em jogar, em ganhar títulos. Respeito muito o Lucas, meu companheiro. Mas, desde que cheguei entre 2014 e 15, esse ano é um ano que eu tenho mais chances de atuar, mais oportunidades. Apesar de não ser titular, com o rodízio que Abel costuma fazer, todos têm chances. Ele não vai quer perder um jogador por um mês, então quando tem um desgaste fisico ele coloca outro sem problemas. É muito difícil ver um treinador fazendo isso. Alguns insistem em atletas preferidos, mesmo quando não estão 100%. Com Abel é diferente, só ele consegue deixar todos motivados.

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