Poder de fogo, histórico e retrospecto: as apostas do Flu diante do La Calera

Terceiro melhor ataque do futebol brasileiro, Tricolor precisa de gols para avançar na Copa Sul-Americana, levando vantagem nos últimos 10 confrontos diante de times estrangeiros

Marcos Paulo e Evanilson - Fluminense
Evanilson e Marcos Paulo foram os destaques do Tricolor no primeiro jogo (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

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Para se classificar na Copa Sul-Americana o Fluminense precisa vencer ou empatar por 2 a 2 em diante. Portanto, fazer gols diante do Unión La Calera, nesta terça-feira, no Municipal Nicolás Chahuán Nazar, no Chile, é primordial. No que depender do histórico da equipe, o torcedor não precisa ficar preocupado, já que nesse aspecto o Tricolor tem se destacado bastante na temporada. A bola rola às 19h15 (Brasília), com transmissão em tempo real no LANCE!.

Nos oito jogos até o momento, o Fluminense marcou 15 gols, tendo o terceiro melhor ataque entre os clubes da Série A e em apenas uma partida passou em branco. Isso aconteceu na derrota para o Boavista por 1 a 0, pela 5ª rodada da Taça Guanabara. Vale lembrar que na ocasião o técnico Odair Hellmann poupou alguns jogadores, dentre eles Nenê, artilheiro do time em 2020 com cinco gols, que entrou apenas na segundo tempo do confronto.


O ataque estará desfalcado de Wellington Silva e Fernando Pacheco, que não foram inscritos nesta fase da Copa Sul-Americana. No entanto, Marcos Paulo e Evanilson, que disputaram apenas três jogos este ano, estão cada vez mais entrosados e próximos do ritmo de jogo ideal. As crias de Xerém se entenderam bem na partida de ida no Maracanã, quando entraram no segundo tempo e foram responsáveis pelo gol tricolor, marcado por Evanilson, com assistência de Marcos Paulo.

TABELA
Confira os confrontos da Copa Sul-Americana


Por jogarem no ataque, Nenê, Marcos Paulo e Evanilson possuem a responsabilidade de balançar as redes, porém essa função tem sido distribuída por todo o elenco. Luccas Claro por exemplo é o vice-artilheiro do time, com três gols, todos marcados de cabeça. Na avaliação do zagueiro, as bolas alçadas na área podem ser um grande trunfo para o Fluminense.

- Às vezes o jogo está difícil, vamos encontrar o Unión La Calera muito fechado, então a bola parada pode ser um ponto positivo. Eu até sou considerado um zagueiro de estatura baixa, por ter um 1,80 m. Como sempre fui zagueiro de origem, sabendo disso, sempre treinei muito a bola parada, a impulsão. Primeiro defensivamente e hoje podendo ajudar no ataque também. Não importa como vier o gol, nós vamos fortes. Não precisamos de muitos, gols, apenas uma vitória simples e temos tudo para conseguir a classificação.

HISTÓRICO E RETROSPECTO A FAVOR

O Fluminense possui vantagem nos confrontos diante de chilenos na Copa Sul-Americana. Em três ocasiões, o Tricolor avançou em duas oportunidades, sempre vencendo como visitante. Em 2009 eliminou a Universidad de Chile nas quartas de final, empatando em 2 a 2 no Maracanã e vencendo em Santiago por 1 a 0. Já no ano passado, enfrentou o Antofagasta. No Rio, empate em 0 a 0 e no Chile, vitória por 2 a 1, pela primeira fase da competição.

Outro fator a ser levado em conta é o retrospecto favorável do Fluminense nos jogos fora do Brasil pela Copa Sul-Americana. Desde 2017 o Tricolor disputa a competição de forma consecutiva. Em 10 confrontos, foram seis vitórias como visitante, derrotando o Peñarol, Antofagasta (ambos em 2019), Nacional-URU, Deportivo Cuenca-EQU, Defensor-URU (todos em 2018) e Universidad Católica-EQU (2017).

Apesar das derrotas para Liverpool-URU, LDU-EQU (ambos em 2017), Nacional de Potosí-BOL (2018) e Atlético Nacional-COL (2019), o Fluminense acabou se classificando. Nas três edições citadas, o Tricolor foi eliminado por uma equipe brasileira: Flamengo (2017), Athletico (2018) e Corinthians (2019).

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