Fluminense faz homenagem ao ídolo Rivellino por aniversário

Clube usou as redes sociais para parabenizar o ídolo que completa 74 anos e relembrar gols históricos do craque tricampeão do mundo com a camisa tricolor

Rivellino
Flu fez homenagem a Rivellino (Foto: Reprodução Instagram @FluminenseFC)

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O primeiro dia do ano, celebrado com festa em todo o mundo, é uma data ainda mais especial para a torcida do Fluminense. O dia primeiro de janeiro é também o aniversário do ídolo Roberto Rivellino. Pelas redes sociais, o Tricolor fez uma homenagem, nesta quarta-feira, ao ex-meia que marcou época com a camisa verde, branco e grená, nos anos 1970. 

–O primeiro dia do ano também é para celebrar o nascimento de um dos maiores jogadores da história do Fluminense e do futebol mundial. Parabéns, Rivellino! Obrigado por tanto – escreveu o clube no perfil oficial do Twitter.

Para homenagear o craque, o Fluminense também disponibilizou os vídeos dos três primeiros gols do antigo camisa 10 com a camisa tricolor. O tricampeão mundial mostrou o cartão de visita logo na estreia pelo Flu, com um "hat-trick"  contra o ex-clube Corinthians, em amistoso no Maracanã, no ano de 1975.

Expoente da 'Maquina Tricolor'

Rivellino chegou ao Fluminense com o desejo de firmar seu bom futebol, que vinha sendo alvo de críticas após o Corinthians ter batido na trave na final do Campeonato Paulista  de 1974, contra o Palmeiras. A derrota manteve o Timão em jejum de títulos, que vinha desde 1954. O "Garoto do Parque" tinha nas Laranjeiras a chance de mostrar o vigor de seu futebol.

Curiosamente, a estreia do meia aconteceu em um amistoso contra o ex-clube, que ficou para a história. Vestindo a camisa tricolor, Rivellino marcou três gols na goleada por 4 a 1 do Fluminense sobre o Corinthians. No jogo seguinte, ele voltaria a ver o Tricolor das Laranjeiras vencer o Timão (por 2 a 1). Estes seriam os primeiros passos de um período antológico.

Coube à "Patada Atômica" reger uma equipe que trazia nomes como o goleiro Félix, o lateral-esquerdo Marco Antônio e o atacante Paulo César Caju, seus antigos colegas de Seleção Brasileira, além de Assis e Gil.

Pelo Tricolor, Riva logo conquistou a Taça Guanabara de 1975 e fez parte de um momento inesquecível. No jogo entre Fluminense e Vasco, ele se desvencilhou do volante Alcir e partiu rumo ao gol da vitória por 1 a 0. A "Máquina Tricolor", poucos meses depois, se consagraria com o título do Carioca.

O time de craques seguiria forte no ano de 1976. O então presidente Francisco Horta anunciou as contratações de Carlos Alberto Torres, Rodrigues Neto e Doval. Além de conquistas na Europa, como o Torneio de Paris e o Torneio Viña del Mar, Rivellino continuou a ser um dos jogadores cruciais da Máquina Tricolor. A equipe partiu para a final do Estadual, e voltou a ser a melhor do Rio de maneira dramática: na prorrogação, o argentino Doval, de cabeça, decretou a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco.

Rivellino ainda seguiria nas Laranjeiras no ano seguinte. Porém, aos poucos, a equipe foi perdendo as forças devido às saídas de jogadores que formavam a Máquina. Até 1978, ano no qual partiu para o Al Hilal (SAU), o "Patada Atômica" honrou as cores do Tricolor das Laranjeiras.

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